quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Imagem do Dia

Autódromo de Chapecó, 1992.
Clóvis "Chulé" Concatto (Voyage 72), João Finardi / Paulo Roberto Santana (Gol 8) e Alessandro Weiss (Gol 37).

Foto: Acervo Alex "Xerife" Fernandes

6 comentários:

Adolf Schartner disse...

Público impressionante. Creio que a falta desse publico é um dos motivos da atual crise no automobilismo em pista de terra. Excluindo Lontras e talvez Mafra, a falta dos pegantes de ingressos tem prejudicados demais os promotores dos eventos. Antigamente No autódromo de São Bento, por exemplo, se não chegasse na sexta feira de tarde, dificilmente conseguia um bom lugar para montar seu acampamento. Hoje, eu por exemplo não vou mais para São Bento, por que minha condição financeira atual não me permite pagar o preço absurdo que cobram na portaria do autódromo para se montar um acampamento para passar um fim de semana. Fico pensando aqui comigo, quantas pessoas que adoram esse esporte tão maravilhoso não estão na mesma situação. Fiquei sabendo que a categoria 5000 está fora do campeonato esse ano e estão querendo participar só de algumas provas em eventos fora do campeonato catarinense. Mais um motivo para eu não ir para São Bento. Com decisões como esta só enfraquece mais ainda o automobilismo de pista de terra. Desculpe se falei besteira. Mas é isso que eu penso. É apenas uma opinião de um cara que adora o automobilismo em pista de terra e que não gostaria que acabá-se ai em Santa Catarina, por que aqui no Paraná já era.

Abraço.

Marcelo Cancian disse...

Essa sim é pra machucar corações,três pilotos do mais alto nível,dando um show para o grande público que fez presença ...
Demais
Abração,Francis

Francis Henrique Trennepohl disse...

Adolf, escrevi agora a pouco na outra postagem minha teoria sobre a falta de público. Vou reproduzir aqui:
"Essa geração que enchia os autódromos era apaixonada por carros e tinha ídolos nas pistas. É a geração que viu Emerson, Piquet e Senna (que nessa época estava no auge da carreira).
A geração de hoje não tá nem aí pra carro, e menos ainda pras corridas. Querem saber de celular, computadores e jogos."
Além disso, a grana tá mais curta do que coice de porco. A maioria não tem mesmo, e quem tem tá cuidando bem como vai gastar (ou investir) porque realmente tá complicado.

Quanto a imagem, realmente é "pra machucar corações".
Paulo Santana e Alessandro Weiss certamente continuam acelerando no andar de cima.

Adolf Schartner disse...

É, amigo Francis. Não ta fácil. Lamentável tudo isso. Lembro que na época do Senna o Brasil inteiro parava nos domingos de manhã para assistir a F1. Vejo até pelos meus filhos, que gostam de automobilismo, raramente assistem a F1. Já eu, não perco uma. Assisto até as que passam na madrugada. Infelizmente vivemos no pais do futebol.

Fabiani C Gargioni #27 disse...

Verdade Adolf é uma pena mas é puramente cultural...

Marcelo Cancian disse...

Triste realidade,amigos