segunda-feira, 24 de maio de 2021

24 anos atrás...

Era 24 de maio de 1997 quando fiz minha estreia no Campeonato Catarinense de Automobilismo na 4ª etapa do certame daquele ano. Lembro que eram 27 inscritos na Marcas "N", um grid fantástico pra Chapecó.
Lamentavelmente o motor 'abriu o bico' e a frustração foi grande...
Mexendo nos meus arquivos, encontrei a ficha de inscrição.
Eu com a  "lasanha" 2 (sim, já fui magro!).

Há 24 anos, direto do túnel do tempo!

Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl

11 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia. Parece o Vacari!!! rsrsrs
A. Teixeira

Marcelo Cancian disse...

Cara, que show!
Isso é pra guardar a sete chaves...
30 reais de inscrição, hehehheheh
Abração,Francis!

Francis Henrique Trennepohl disse...

hahahaha
Bom dia Xande!
Nessa época todos eram magros... hahaha

Valeu, Marcelão!
Hoje em dia 30 reais dá um x-egg e uma Coca 600ml... hahaha
Abraço

Angelo Henrique Ramos disse...

Legal em Francis, e como foi a corrida?

Rafael Mafra disse...

Raridade mesmo. Se algum dia tiver la no Trevisan um cantinho do Catarinense de Velocidade na Terra (quem sabe) essa relíquia pode chegar la.

Francis Henrique Trennepohl disse...

Não foi, Angelo... hahaha O motor me deixou na mão.

Seria ótimo ter um cantinho do Catarinense lá, Rafael!

Gian Fernando disse...

Conta mais desse gol...pode entrar também na série "construindo um sonho" como o Opala, o Pinico Atômico e os Passats...

Ike Nodari #41 disse...

Show de roda alemão.

Francis Henrique Trennepohl disse...

Gian, foi uma história que daria um livro. Metade bom, metade bem ruim...
Quando fiz negócio nesse carro, tinha 16 anos e ganhava 15 reais de mesada. Atravessei Chapecó de ponta a ponta a pé por semanas atrás de patrocínio e peças. Tinha dias que nem conseguia ficar em pé a noite de tão exausto, mas tudo aconteceu e o carro ficou pronto no autódromo, no sábado de manhã, e foi pra pista na metade do primeiro treino.
Infelizmente muita coisa extra-pista acabou fazendo com que eu tivesse muitas decepções e tudo acabou muito cedo.
Voltei pro kart e só em 1999 consegui retornar pra terra, com a ajuda gigante do meu grande amigo George Finardi, que me cedeu o carro em 2 oportunidades.
Foi um imenso aprendizado, especialmente sobre pessoas e pessoas....


Valeu Ike!

No Alto Giro disse...

Cara, como é bom viver para ver essas coisas e ler essas histórias. Obrigado por compartilhar com a gente isso, Francis.
Lendo o seu relato acima, vejo que viver é uma arte e saber pintar é pra poucos. Lembro que quando entrei em um carro de corrida e andei pela primeira vez, ali minha vida poderia acabar que meu sonho estava realizado. Mas então vieram mais sonhos e assim isso foi motivando a viver sempre. Até hoje tenho os meus sonhos, mas nenhum se comparou a estar pela primeira vez dentro de um carro de corridas. Valorizo demais seu relato, pois não passei nem perto do que você passou, mas mesmo assim, foi sacrificioso. Contudo, valeu cada segundo de empenho e eu faria tudo novamente.
Abraços, Poeiras!

Francis Henrique Trennepohl disse...

Valeu Cris, obrigado!
O resumo disso tá numa frase, talvez a mais famosa, do 'portuga' Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"!
Abração