Nosso sempre prestativo Julio Cezar Kronbauer manda os links da última parte da série "A História do Automobilismo Brasileiro" dentro do "Curva do S", no SPEED CHANNEL (canal 97 da NET).
Diz o "JCK" no email: "Acabou-se o que era doce... "A História do Automobilismo Brasileiro", do SPEED Channel, chegou ao fim".
Infelizmente chegou o último capítulo. Poderia ter mais 10, 20, 50, 100 ou 500.
De minha parte, só posso agradecer ao Paulo Afonso Trevisan pelo convite para o Blog Speed Day, por abrir as portas do Museu do Automobilismo Brasileiro para os 'malucos pela velocidade', por nos presentear com série tão bela e rica em dados, imagens e entrevistas e acima de tudo, agradecer pela amizade.
Tomara que esta série realmente vire uma coletânea de DVDs e nós possamos comprar e guardar para a eternidade.
Vale lembrar que as reprises deste programa serão nesta quarta (14/04), às 19:30 e 23:30, e sábado (17/04) às 10:00 e 12:30 horas.
Assistam, como todos os outros, vale a pena cada segundo do programa!
Parte 1:
Parte 2:
Parte 3:
Aos 1:08 é minha entrevista sobre o dia mais do que especial que estávamos vivendo em Guaporé, mas o bom mesmo é a entrevista do grande Leandro Sanco, aos 1:51. Foi de arrepiar lá em Guaporé no dia e ontem novamente.
Passou um filme na cabeça e deu pra rir e chorar na frente da televisão.
Parte 4:
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segunda-feira, 12 de abril de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (X)
Depois de uma intensa 'troca de olhares', quase um 'namorico de portão', finalmente coloco as mãos no Aldee, carro que virou febre no Brasil nos anos 90 e que já tinha ouvido muitas histórias - no passado e também durante todo o sábado - do prazer em guiar esse carro.
O Aldee foi desenvolvido em Curitiba por Almir Donatto (daí o nome "ALDEE" - Almir Donato Equipamentos Esportivos) no final dos anos 80 e é quase um "Gol disfarçado", como diz um amigo meu, porém com uma dirigibilidade imensamente melhor do que o Gol, graças ao seu sistema de suspensão que mais parece um Fórmula do que um Turismo.
O Paulo me 'escala' pra pular dentro dele, mas imediatamente o Marcão (chefe dos mecânicos do Museu do Automobilismo Brasileiro) pede para esperar mais um pouco, pois havia um carro parado na pista e era necessário rebocá-lo.
Aguardo alguns minutos, que mais pareciam uma eternidade, e enfim chega a ordem de entrar no carro e acelerar.
Assim como foi com o Omega, tive um pouco de dificuldade em me posicionar dentro do carro, haja vista que o Santo Antônio atrapalha um pouco e o teto é muito baixo, acrescentando-se a isso o meu peso e minha altura.
Dou uma checada nos comandos do carro, as escalas dos relógios (muita gente estoura motor de graça por não se 'antenar' da escala da temperatura do relógio de água, que pode ser em Célsius ou Fahrenheit), posição do câmbio, espelhos retrovisores e surge a dúvida: há 2 bombas de combustível. Chamo o Marcão, que com uma paciência de Jó explica que é necessário usar somente a 1, a 2 pode ficar desligada.
Ligo então o carro e a adrenalina já vai lá em cima.
'Espeto' a 1ª e saio buscando a pista.
O Aldee foi desenvolvido em Curitiba por Almir Donatto (daí o nome "ALDEE" - Almir Donato Equipamentos Esportivos) no final dos anos 80 e é quase um "Gol disfarçado", como diz um amigo meu, porém com uma dirigibilidade imensamente melhor do que o Gol, graças ao seu sistema de suspensão que mais parece um Fórmula do que um Turismo.
O Paulo me 'escala' pra pular dentro dele, mas imediatamente o Marcão (chefe dos mecânicos do Museu do Automobilismo Brasileiro) pede para esperar mais um pouco, pois havia um carro parado na pista e era necessário rebocá-lo.
Aguardo alguns minutos, que mais pareciam uma eternidade, e enfim chega a ordem de entrar no carro e acelerar.
Assim como foi com o Omega, tive um pouco de dificuldade em me posicionar dentro do carro, haja vista que o Santo Antônio atrapalha um pouco e o teto é muito baixo, acrescentando-se a isso o meu peso e minha altura.
Dou uma checada nos comandos do carro, as escalas dos relógios (muita gente estoura motor de graça por não se 'antenar' da escala da temperatura do relógio de água, que pode ser em Célsius ou Fahrenheit), posição do câmbio, espelhos retrovisores e surge a dúvida: há 2 bombas de combustível. Chamo o Marcão, que com uma paciência de Jó explica que é necessário usar somente a 1, a 2 pode ficar desligada.
Ligo então o carro e a adrenalina já vai lá em cima.
'Espeto' a 1ª e saio buscando a pista.
Alguns segundos depois, chego na curva 1, já em 4ª marcha, e quando piso no freio ele simplesmente some. O pedal bate no assoalho e levo um tremendo de um cagaço!!!
Sem querer já fiz a primeira curva todo atravessado e imaginando o tamanho da merda que poderia ter dado (lembrei inclusive do 'capote' do Roberto Pruner em Londrina, a quase 200 km/h e que deu perda total no carro).
Penso em ir para os boxes, mas antes decido 'bombar' o pé no freio. Deu resultado, o freio voltou e está tudo bem agora. Chego na 2 disposto a me 'vingar' do carro, e o freio responde maravilhosamente bem.
Dada a primeira 'volta de instalação' para conhecer o carro, as que se sucedem depois desta são quase um treino de classificação, dentro da minha capacidade técnica.
Entro na reta e decido medir a saúde do motor, que tem um torque muito bom e responde bem, apesar de falhar um pouco entre 4 e 5 mil giros, mas depois disso limpava e a 'patada' era de colar no banco.
O motor é um VW 2.0 com cerca de 180 cavalos, devidamente alimentados por dupla carburação Webber 45, sendo que o peso do carro é de aproximadamente 780 quilos.
Na segunda volta entrei forte demais na 3 e o carro balança a traseira dando-me o segundo 'cartão de visitas'. O primeiro foi o susto com a falta dos freios. Apesar disso, busco um pouco a mais.
O carro faz curvas tal qual um kart, colado no chão e 'dobrando' com extrema agilidade. Dá tesão de andar, ele pede mais, exige mais e aceita bem as eventuais bobagens feitas ao volante, fora o fato de a pista ser muito rápida, com um traçado que convida a 'carne fraca' pra acelerar, com uma curva te jogando dentro da outra.
Me adaptei bem ao carro e de todos os que eu andei foi o que eu mais pisei.
Na última volta fiz muito bem o "esse" e em seguida a 9, entrando na reta de 'cano cheio'.
Passo a 4ª, em seguida a 5ª. Dá vontade de não parar de acelerar, o carro pede mais, permite mais, mas a falta de experiência diz que é melhor tirar o pé, chamar no câmbio e nos freios e fazer tudo direitinho.Na placa dos 100 metros dei uma espiadinha no conta giros e outra pro lado. Tive a sensação de estar a pelo menos 170 km/h, e depois em conversa com o Paulo Trevisan ele me confirmou que em 5ª marcha a 5.800 RPM (que era o giro de motor que eu estava) o carro dá entre 175 e 185 km/h. Com mais um pouquinho dá 'duzentão'!
Chego aos boxes quase morto de cansado, com os braços e pernas moles, por 'culpa' do forte calor (o carro é uma sauna!) e da adrenalina, que corre nas veias numa velocidade incrível.
Saio de dentro do carro com uma sensação magnífica. Parecia que tinha vencido as 24 Horas de Le Mans, com uma satisfação ímpar pela 'briga' que tive com o carro e o tanto que me diverti com aquele "kart em tamanho grande", duro que nem uma pedra, colado no chão, que acelera muito bem e faz curvas de forma inacreditavelmente deliciosa.
Gostaria de ter andado com o Espron BMW depois do Aldee, mas a chuva encerrou as atividades antes do previsto.
Na última volta fiz muito bem o "esse" e em seguida a 9, entrando na reta de 'cano cheio'.
Passo a 4ª, em seguida a 5ª. Dá vontade de não parar de acelerar, o carro pede mais, permite mais, mas a falta de experiência diz que é melhor tirar o pé, chamar no câmbio e nos freios e fazer tudo direitinho.Na placa dos 100 metros dei uma espiadinha no conta giros e outra pro lado. Tive a sensação de estar a pelo menos 170 km/h, e depois em conversa com o Paulo Trevisan ele me confirmou que em 5ª marcha a 5.800 RPM (que era o giro de motor que eu estava) o carro dá entre 175 e 185 km/h. Com mais um pouquinho dá 'duzentão'!
Chego aos boxes quase morto de cansado, com os braços e pernas moles, por 'culpa' do forte calor (o carro é uma sauna!) e da adrenalina, que corre nas veias numa velocidade incrível.
Saio de dentro do carro com uma sensação magnífica. Parecia que tinha vencido as 24 Horas de Le Mans, com uma satisfação ímpar pela 'briga' que tive com o carro e o tanto que me diverti com aquele "kart em tamanho grande", duro que nem uma pedra, colado no chão, que acelera muito bem e faz curvas de forma inacreditavelmente deliciosa.
Gostaria de ter andado com o Espron BMW depois do Aldee, mas a chuva encerrou as atividades antes do previsto.
Meu "Papai Noel" chegou atrasado, mas chegou me trazendo um dos melhores presentes que já ganhei na vida.
O nome do "Papai Noel" neste caso é Paulo Afonso Trevisan, a quem agradeço penhoradamente pela oportunidade e por ter mantido em mim acesa uma chama que já não brilhava como outrora.
Valeu Paulo!!!
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (IX)
Depois de ter andado com o Fórmula Ford, já se aproximava o horário do almoço. A ambulância já estava prestes a deixar o Autódromo e só retornaria após as 13 horas, e os carros já começavam a ser recolhidos. Fomos até o centro de Guaporé a procura de um restaurante.
Um breve pit stop pra 'forrar' o estômago - ouvindo um monte de mentiras do "Vitão", do Eric, do Lucca, do "Belair" e mais alguns que estavam na mesa ao lado - e voltamos para a pista.
Assim que a ambulância assume seu posto os motores voltam a roncar, sou 'escalado' para o Fitti Vê, que me é passado pelo Ceregatti, que encosta ele nos boxes com cara de quem acabara de chegar do céu.
Antes de contar como foi, uma rápida pincelada na história: a Fórmula Vê surgiu na Europa e nos Estados Unidos com o objetivo de ter uma categoria com carros monopostos equalizados e de manutenção barata.
No Brasil não foi diferente, sendo que a categoria viveu seu auge na temporada de 1967, e grandes nomes do Automobilismo Brasileiro passaram por ela, como Emerson Fittipaldi, Wilsinho Fittipaldi, Jan Balder, Bob Sharp, "Chiquinho" Lameirão, José Carlos Pace, "Totó" Porto, Maurício Chulam, Lian Duarte, Ricardo Achcar, Pedro Victor De Lamare e tantos outros.
Isto posto, só resta dizer que esse carro tem um valor histórico incalculável, e a responsabilidade em 'colocar a bunda' ali dentro é gigantesca.
Com muito cuidado e seguindo as instruções que o "Cerega" e o Lucca me passavam, vou me ajeitando no cock pit, já com a impressão que não ia caber lá dentro.
Assim que acabo de me acomodar, a primeira agradável surpresa: deu certo, eu entrei! (e como diz o meu pequeno João Henrique, "eu cabeu").
Uma foto reunindo toda a família pra registrar aquele momento único...
... mais uma fazendo 'pose' de piloto...
... uma olhada nos comandos do carro, botão de partida...
... e lá vou eu pra pista.
Enquanto dirijo o Fitti Vê vem a minha cabeça algumas histórias que já ouvi sobre essa categoria, personagens que marcaram época com esses carros (alguns já citados no início do texto) e me delicio com o magnífico visual da pista de Guaporé.
Olhar o trabalho da suspensão, ouvir o suave ronco do motor, o vento na cara e todo aquele clima que pairava no Autódromo de Guaporé. Aquele dia foi coisa de outro mundo.
Não busquei o limite do carro, não levei os giros até lá em cima, não dei uma 'atravessada' sequer nas curvas e nem tomei nenhum susto, e ainda assim arrisco dizer que de todos os 5 carros que andei esse foi o melhor de todos.
Não pela potência ou desempenho, mas pelo valor histórico, pelas emoções e sensações que senti e pelo tanto que pude curtir cada segundo ali dentro, só eu e os 'deuses' da velocidade.
Fiquei imaginando quantos pilotos estavam, lá do céu, olhando aquela pista e sorrindo, com o peito estufado por um bando de malucos estar preservando a memória daquilo que eles começaram tantos e tantos anos antes, e que nisso investiram grande parte do tempo a sua vida. Foi sensacional!
Parei nos boxes com a balaclava encharcada, mas não era de suor...
A alegria que eu estava sentindo nesse momento é inexplicável. Alma leve, feliz, com a certeza de ter acabado de fazer uma das coisas mais legais em toda a minha vida.
Estava no céu, igual ao Ceregatti e todos os outros!
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
Um breve pit stop pra 'forrar' o estômago - ouvindo um monte de mentiras do "Vitão", do Eric, do Lucca, do "Belair" e mais alguns que estavam na mesa ao lado - e voltamos para a pista.
Assim que a ambulância assume seu posto os motores voltam a roncar, sou 'escalado' para o Fitti Vê, que me é passado pelo Ceregatti, que encosta ele nos boxes com cara de quem acabara de chegar do céu.
Antes de contar como foi, uma rápida pincelada na história: a Fórmula Vê surgiu na Europa e nos Estados Unidos com o objetivo de ter uma categoria com carros monopostos equalizados e de manutenção barata.
No Brasil não foi diferente, sendo que a categoria viveu seu auge na temporada de 1967, e grandes nomes do Automobilismo Brasileiro passaram por ela, como Emerson Fittipaldi, Wilsinho Fittipaldi, Jan Balder, Bob Sharp, "Chiquinho" Lameirão, José Carlos Pace, "Totó" Porto, Maurício Chulam, Lian Duarte, Ricardo Achcar, Pedro Victor De Lamare e tantos outros.
Isto posto, só resta dizer que esse carro tem um valor histórico incalculável, e a responsabilidade em 'colocar a bunda' ali dentro é gigantesca.
Com muito cuidado e seguindo as instruções que o "Cerega" e o Lucca me passavam, vou me ajeitando no cock pit, já com a impressão que não ia caber lá dentro.
Assim que acabo de me acomodar, a primeira agradável surpresa: deu certo, eu entrei! (e como diz o meu pequeno João Henrique, "eu cabeu").
Uma foto reunindo toda a família pra registrar aquele momento único...
... mais uma fazendo 'pose' de piloto...
... uma olhada nos comandos do carro, botão de partida...
... e lá vou eu pra pista.
Se comparado ao Omega e o Fórmula Ford, carros que eu havia andado antes, o motor é fraco, tem apenas 60 cavalos nas suas 1.200cc, porém é necessário que novamente se observe a história, a época e todos os fatos relevantes.
Chego a primeira curva e antes de tangenciar procuro pelo retrovisor se vem alguém atrás, mas sou muito grande e nos espelhos só vejo o asfalto e os pneus traseiros.
Chego a primeira curva e antes de tangenciar procuro pelo retrovisor se vem alguém atrás, mas sou muito grande e nos espelhos só vejo o asfalto e os pneus traseiros.
Tento virar o pescoço, mas é difícil e não dá muito certo. Busco então a parte de fora da curva, quase que num instinto de defesa, e deu certo. O Aldee passou 'rasgando' por mim.
Aquela 'voz do anjinho da guarda' dá os parabéns pelo que acabei de fazer e me lembra que devo fazer isso o tempo todo que estiver na pista, e assim o faço durante as 5 voltas, que são um agradável passeio a bordo de um carro sensacional, com histórias incríveis e num lugar belíssimo.
Enquanto dirijo o Fitti Vê vem a minha cabeça algumas histórias que já ouvi sobre essa categoria, personagens que marcaram época com esses carros (alguns já citados no início do texto) e me delicio com o magnífico visual da pista de Guaporé.
Olhar o trabalho da suspensão, ouvir o suave ronco do motor, o vento na cara e todo aquele clima que pairava no Autódromo de Guaporé. Aquele dia foi coisa de outro mundo.
Não busquei o limite do carro, não levei os giros até lá em cima, não dei uma 'atravessada' sequer nas curvas e nem tomei nenhum susto, e ainda assim arrisco dizer que de todos os 5 carros que andei esse foi o melhor de todos.
Não pela potência ou desempenho, mas pelo valor histórico, pelas emoções e sensações que senti e pelo tanto que pude curtir cada segundo ali dentro, só eu e os 'deuses' da velocidade.
Fiquei imaginando quantos pilotos estavam, lá do céu, olhando aquela pista e sorrindo, com o peito estufado por um bando de malucos estar preservando a memória daquilo que eles começaram tantos e tantos anos antes, e que nisso investiram grande parte do tempo a sua vida. Foi sensacional!
Parei nos boxes com a balaclava encharcada, mas não era de suor...
A alegria que eu estava sentindo nesse momento é inexplicável. Alma leve, feliz, com a certeza de ter acabado de fazer uma das coisas mais legais em toda a minha vida.
Estava no céu, igual ao Ceregatti e todos os outros!
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (VIII)
Depois do Omega, sou "escalado" pelo Paulo Trevisan para o Fórmula Ford JQ Reynard 1988 que fora do Rubens Barrichello, o mesmo carro que ele venceu um corrida aqui em Florianópolis em Abril de 1989.
Só pela experiência maravilhosa que havia passado instantes atrás com Omega já tinha valido todo o final de semana, mas era óbvio que eu não ia jogar fora essa oportunidade.
Lá fui eu pra dentro do cock pit, que achei que seria bem apertado, mas para minha surpresa fiquei perfeitamente encaixado lá, com tudo na medida certa, desde os pedais ao volante.
O Marcão (comandante da competente turma de 'mecas' do Museu do Automobilismo Brasileiro, a quem registro aqui meu grande agradecimento pelo esforço que todos fizeram em prol da nossa diversão e alegria) me ajuda com o cinto.
Posicionado corretamente dentro do carro e com o cinto afivelado, alguém - que não lembro que era, provavelmente o cinegrafista do Speed - me ajuda com o volante e busco o botão de partida. Nada feito, não pegou.
Surge a mão do Armando "Belair" pra ligar a bomba de combustível que eu não havia ligado, e o motor CHT 1.6 com os cerca de 118 cavalos berram.
Busco a 1ª e faço fiasco. Além de não encontrar, uma arranhada de marcha digna de perder a habilitação.
Aparece o Paulo Trevisan e mostra aonde é a 1ª, engatando com a perfeição de quem conhece como poucos aquele carro.
Hora de sair. Uma olhadinha no espelho retrovisor e lá vou eu.
Em alguns poucos segundos já estou dentro da pista, chegando na curva 1. Hora de me apresentar aos freios do carro, que são excepcionais.
Vou fazendo uma 'volta de instalação', passando as marchas, me adaptando ao torque do carro - que é bem forte - e a maneira como ele se comporta nas curvas.
A caixa de câmbio é um doce, parece caixa de Chevette de rua de tão macia que é.
Entrando na grande reta de largada pela primeira vez com esse carro é hora de dar pé no acelerador e sentir a potência. Delícia!
Assim como o Omega, o motor é forte, potente e valente. Chama pra briga.
Depois de atravessar toda a reta, placa dos 100 metros. Levanto o pé, deixo rolar até a placa dos 50, freio e marcha pra baixo. Entro na curva e sinto como se estivesse num kart grande.
É inacreditável como o carro faz curvas. É rápido e ágil tal qual um kart.
Mais 4 voltas pela pista, cada vez buscando um pouquinho a mais do carro, sempre dentro das minhas condições técnicas, e fecho as 5 voltas.
Hora de ir para os boxes, apesar da imensa vontade de andar até acabar o combustível.
Saí de dentro do carro com uma sensação incrível, leve, com a alma massageada por ter tido a oportunidade de andar num carro de corrida de verdade, nascido pras pistas e que não se furta as aceleradas, e apesar de arisco (sem nenhum trocadilho com o patrocinador do carro!) ele até que aceita com certa facilidade as correções após alguma imperícia.
Ganhei na mega sena acumulada, mas o presente não é em dinheiro, e sim em prazer, satisfação e realização.
Obrigado, Paulo!
Amanhã conto como foi andar com o Fitti-Vê.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
Só pela experiência maravilhosa que havia passado instantes atrás com Omega já tinha valido todo o final de semana, mas era óbvio que eu não ia jogar fora essa oportunidade.
Lá fui eu pra dentro do cock pit, que achei que seria bem apertado, mas para minha surpresa fiquei perfeitamente encaixado lá, com tudo na medida certa, desde os pedais ao volante.
O Marcão (comandante da competente turma de 'mecas' do Museu do Automobilismo Brasileiro, a quem registro aqui meu grande agradecimento pelo esforço que todos fizeram em prol da nossa diversão e alegria) me ajuda com o cinto.
Posicionado corretamente dentro do carro e com o cinto afivelado, alguém - que não lembro que era, provavelmente o cinegrafista do Speed - me ajuda com o volante e busco o botão de partida. Nada feito, não pegou.
Surge a mão do Armando "Belair" pra ligar a bomba de combustível que eu não havia ligado, e o motor CHT 1.6 com os cerca de 118 cavalos berram.
Busco a 1ª e faço fiasco. Além de não encontrar, uma arranhada de marcha digna de perder a habilitação.
Aparece o Paulo Trevisan e mostra aonde é a 1ª, engatando com a perfeição de quem conhece como poucos aquele carro.
Hora de sair. Uma olhadinha no espelho retrovisor e lá vou eu.
Em alguns poucos segundos já estou dentro da pista, chegando na curva 1. Hora de me apresentar aos freios do carro, que são excepcionais.
Vou fazendo uma 'volta de instalação', passando as marchas, me adaptando ao torque do carro - que é bem forte - e a maneira como ele se comporta nas curvas.
A caixa de câmbio é um doce, parece caixa de Chevette de rua de tão macia que é.
Entrando na grande reta de largada pela primeira vez com esse carro é hora de dar pé no acelerador e sentir a potência. Delícia!
Assim como o Omega, o motor é forte, potente e valente. Chama pra briga.
Depois de atravessar toda a reta, placa dos 100 metros. Levanto o pé, deixo rolar até a placa dos 50, freio e marcha pra baixo. Entro na curva e sinto como se estivesse num kart grande.
É inacreditável como o carro faz curvas. É rápido e ágil tal qual um kart.
Mais 4 voltas pela pista, cada vez buscando um pouquinho a mais do carro, sempre dentro das minhas condições técnicas, e fecho as 5 voltas.
Hora de ir para os boxes, apesar da imensa vontade de andar até acabar o combustível.
Saí de dentro do carro com uma sensação incrível, leve, com a alma massageada por ter tido a oportunidade de andar num carro de corrida de verdade, nascido pras pistas e que não se furta as aceleradas, e apesar de arisco (sem nenhum trocadilho com o patrocinador do carro!) ele até que aceita com certa facilidade as correções após alguma imperícia.
Ganhei na mega sena acumulada, mas o presente não é em dinheiro, e sim em prazer, satisfação e realização.
Obrigado, Paulo!
Amanhã conto como foi andar com o Fitti-Vê.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
domingo, 24 de janeiro de 2010
Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (VII)
Depois do Fórmula Fiat Kaimann foi a vez de acelerar o Omega Stock Car que pertenceu ao Adalberto Jardim nas temporadas de 1994 a 1997 no Campeonato Brasileiro de Stock Car.
Mas vamos começar por alguns dias antes. Por telefone, o Paulo Trevisan me diz: "Quero te ver andar de Omega e depois "dar um pau" no Beto Pruner ".
Obviamente era uma brincadeira me 'cutucando' pra acelerar, pois precisaria de muitos e muitos anos pra chegar perto da habilidade que a fera citada tem ao volante do Omega na terra.
Na sexta feira, assim que entramos no pátio do Museu do Automobilismo Brasileiro, vejo o Omega carregado no caminhão. Um sorrisinho no canto na boca e o pensamento vem: Amanhã eu te pego!
Já no sábado e depois da maravilhosa experiência com o Kaimann - mesmo sem conseguir frear - , é hora do Omega.
Apesar de ser um carro de turismo, não é fácil entrar no cock pit, especialmente em função do Santo Antônio e da barra de direção, acrescendo-se o fato de se ter "cento e uns" quilos.
Devidamente posicionado no banco, coloco o cinto de 5 pontas, o volante de volta, uma regulada nos espelhos retrovisores e dou partida. O ronco do motor 6 cilindros sempre exerceu um fascínio incrível pra mim. Me arrepia até a alma quando um 'seis bocas' berra.
Piso na embreagem, engato a primeira, giro alto e saio. O tranco que o carro dá é pra lá de animador. Passo a 2ª marcha e o carro avisa que o "sistema é bruto", dando um pulo pra frente. Era isso que eu queria!
Já entrando na pista, uma espiada nos retrovisores, pé embaixo e 3ª, mais uma 'pancada' nas costas e 4ª. O carro balança a traseira dando-me o primeiro 'cartão de visitas'.
Nem percebi, mas já estou praticamente dentro da curva 1 e tenho que pisar no freio. O carro gruda no chão, os freios são pra lá de eficientes.
Em pouco mais de 400 metros já estou anestesiado: o motor é uma usina, o câmbio uma maravilha e os freios parecem 4 âncoras lançadas ao mar. Não podia ser melhor!
Mais um pouco de acelerador, curva 2, curva 3 e em seguida chego na 4, a "curva do radiador".
Mas vamos começar por alguns dias antes. Por telefone, o Paulo Trevisan me diz: "Quero te ver andar de Omega e depois "dar um pau" no Beto Pruner ".
Obviamente era uma brincadeira me 'cutucando' pra acelerar, pois precisaria de muitos e muitos anos pra chegar perto da habilidade que a fera citada tem ao volante do Omega na terra.
Na sexta feira, assim que entramos no pátio do Museu do Automobilismo Brasileiro, vejo o Omega carregado no caminhão. Um sorrisinho no canto na boca e o pensamento vem: Amanhã eu te pego!
Já no sábado e depois da maravilhosa experiência com o Kaimann - mesmo sem conseguir frear - , é hora do Omega.
Apesar de ser um carro de turismo, não é fácil entrar no cock pit, especialmente em função do Santo Antônio e da barra de direção, acrescendo-se o fato de se ter "cento e uns" quilos.
Devidamente posicionado no banco, coloco o cinto de 5 pontas, o volante de volta, uma regulada nos espelhos retrovisores e dou partida. O ronco do motor 6 cilindros sempre exerceu um fascínio incrível pra mim. Me arrepia até a alma quando um 'seis bocas' berra.
Piso na embreagem, engato a primeira, giro alto e saio. O tranco que o carro dá é pra lá de animador. Passo a 2ª marcha e o carro avisa que o "sistema é bruto", dando um pulo pra frente. Era isso que eu queria!
Já entrando na pista, uma espiada nos retrovisores, pé embaixo e 3ª, mais uma 'pancada' nas costas e 4ª. O carro balança a traseira dando-me o primeiro 'cartão de visitas'.
Nem percebi, mas já estou praticamente dentro da curva 1 e tenho que pisar no freio. O carro gruda no chão, os freios são pra lá de eficientes.
Em pouco mais de 400 metros já estou anestesiado: o motor é uma usina, o câmbio uma maravilha e os freios parecem 4 âncoras lançadas ao mar. Não podia ser melhor!
Mais um pouco de acelerador, curva 2, curva 3 e em seguida chego na 4, a "curva do radiador".
Já é hora de começar a 'medir forças' com o carro (tudo dentro da minha capacidade, sem fazer "ême").
Arrisco fazer a curva em 4ª e meio acelerador. A traseira me ameça com um revólver na cabeça, dizendo que assim não pode.
Ok, vamos para o "esse" com mais parcimônia. O carro responde bem e incrivelmente acerto na primeira volta, parecendo um vídeo game, com o carro indo no trilho certo, uma curva jogando dentro da outra.
Chega então a curva 9, a última do circuito, que graças a decência com que consegui contornar o "esse" ela me recebe de braços abertos e consigo fazê-la razoavelmente forte, podendo entrar na reta despejando toda a potência daqueles 6 cilindros.
Chega então a curva 9, a última do circuito, que graças a decência com que consegui contornar o "esse" ela me recebe de braços abertos e consigo fazê-la razoavelmente forte, podendo entrar na reta despejando toda a potência daqueles 6 cilindros.
A chegada ao final da longa reta já é com a camisa, macacão, luvas e balaclava completamente ensopadas de suor, pelo calor dentro do carro e principalmente pela adrenalina. Nessa hora não dá pra lembrar nem do próprio nome, tamanho o êxtase.
Dá vontade de não parar de acelerar, o carro pede mais, permite mais, mas a falta de experiência diz que é melhor recolher o pé, chamar no câmbio e nos freios e fazer tudo direitinho.
Assim que contorno a curva encontro alguém com o Fitti Vê pela frente (que não sei quem era). Aguardo ser visto, recebo o sinal de por onde devo passar e vou embora.
Em cada uma das 5 voltas que dei fui exigindo um pouco mais do carro, conhecendo melhor suas reações e gradativamente 'sugando' boa parte do que os pneus slick aro 18 ofereciam nas curvas.
Chego aos boxes com os braços e pernas moles, uma parte devido ao esforço e outra grande parte em função da adrenalina, que era lançada de balde dentro do corpo.
Pra resumir tudo, é muita potência com um prazer sem igual. Fiquei com gostinho de "quero mais" e mais maluco ainda pra andar com um desses na terra.
Chego aos boxes com os braços e pernas moles, uma parte devido ao esforço e outra grande parte em função da adrenalina, que era lançada de balde dentro do corpo.
Pra resumir tudo, é muita potência com um prazer sem igual. Fiquei com gostinho de "quero mais" e mais maluco ainda pra andar com um desses na terra.
Que dia. Que final de semana. Quanta emoção. Foi só alegria!
Obrigado Paulo Trevisan!
PS: Amanhã conto a experiência com o Fórmula Ford JQ Reynard.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl / João César (FNVA) / Acervo pessoal Claudio Ceregatti
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl / João César (FNVA) / Acervo pessoal Claudio Ceregatti
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sábado, 23 de janeiro de 2010
Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (VI)
A partir de hoje vou esmiuçar um pouco das minhas experiências com cada carro, já que nunca antes recebi tanto email perguntando sobre a sensação com cada uma daquelas relíquias.
Se a cabeça me ajudar, vou fazer na ordem cronológica dos que eu andei.
O primeiro deles foi o Fórmula Fiat Kaimann, mas vamos ao começo de tudo: a viagem.
Saímos daqui de Floripa com um pouco de atraso, e antes de completar 100 km de viagem o primeiro imprevisto. O João Henrique passou mal com 'balanço' do carro e soltou um 'jato' de vômito dentro do carro.
Quem tem filho sabe que a possibilidade de isso acontecer é grande, e quase sempre acontece.
Tivemos que parar para um 'pit stop' de quase 1 hora para limpar tudo, já que a 'lambuzeira' no carro foi grande.
Quando voltamos para a estrada, em menos de 2 minutos já pegamos uma imensa fila parada. Obras na estrada... Cerca de 20 minutos depois, pista liberada e uma fila gigantesca de caminhões pela frente.
Depois de algum tempo, paramos em Lages para o almoço, e estrada novamente. Mais 2 paradas por causa das obras, e mais atraso.
Por volta das 16: 30 chegamos em Passo Fundo (até que enfim!). Rápido 'pit stop' no hotel pra um banho e rumo ao Museu do Automobilismo Brasileiro, onde já estava reunida toda a turma.
De lá novamente para o hotel para outro banho e depois um maravilhoso jantar oferecido pelo anfitrião Paulo Afonso Trevisan.
Perto da meia noite retornamos ao hotel. Outra 'romaria' para banho, ajeitar as coisas para o dia seguinte, checar emails e até cair na cama já devia ser quase 2 da manhã. O corpo estava morto, mas a cabeça se negava a desligar, e ficava repetindo: "o dia chegou, é hoje!".
Isso se repetiu a madrugada inteira, até o 'pequeno' João Henrique acordar e reclamar de alguma coisa. Em seguida dormiu, mas eu despertei novamente, e o tempo não passava mais.
O barulho na rua, a chuva que caiu durante a madrugada, os argentinos conversando alto pelos corredores do hotel, tudo era motivo pra mais agonia.
Tinha vontade de tirar todo mundo da cama e me mandar pra Guaporé, dormir no chão dos boxes mesmo. Não aguentava mais aquela tortura da espera.
5 e pouco da manhã o alarme me acorda em definitivo. Abro os olhos e o cérebro me diz: "É HOJE!". Até que enfim chegou o dia.
Vou tomar um banho, faço a barba, escovo os dentes, passo a mão nas minhas coisas e já deixo tudo na porta do quarto, prontinho pra sair. Falta só acordar a turma, tomar café da manhã e ir pra estrada. Alguns minutos depois, 'pit stop' pra gasolina e comprar água, bolacha e outras coisas pras crianças, mais uma paradinha na farmácia e 07:45 estamos na estrada.
Exatamente às 08:55 estamos embaixo do portal da cidade de Guaporé, uma cidade pequena e muito bonita.
Não ia pra lá desde 1998, e consegui lembrar de algumas coisas. Atravessar a cidade inteira e chegar no outro lado, onde está localizado o Autódromo, parece uma tortura. É quase mais longe que a estrada de Passo Fundo até Guaporé.
Em alguns minutos, às 09:02, o portal do Autódromo. Não morri, mas cheguei ao paraíso. Passamos por baixo do túnel e em seguida o portão dos boxes.
Nessa hora não sentia mais as mãos, os pés, o chão... Já estava em outra dimensão, e o que estava ali era o 'piloto automático' do cérebro.
Estaciono nos boxes, um 'bom dia' pra todo mundo, abro o porta malas e já vou em busca do macacão. Pego ele e vou para o banheiro me trocar, onde o "Mestre Joca" e o Jan Balder já estão devidamente 'paramentados' e contando histórias.
Na saída vejo aquela movimentação toda: carros roncando, Paulo Trevisan correndo de um lado pro outro com uma prancheta na mão, "Saloma", Ceregatti e Lucca já com seus macacões, Eric e Belair com seus capacetes na mão, assim como o Vicente. Dentro de um dos boxes o Zullino já a postos dentro do Fórmula Fiat Kaimann. O "Vitão" já dentro do Omega, e no box ao lado...
... Jan Balder já devidamente 'atado' no Polar que fora seu, com uma cara de menino encantado. O nó na garganta aparece e os olhos ficam marejados. Jan Balder com o Polar na pista novamente. Momento histórico, e eu estava lá!
Ao lado do Jan, "il commendatore' Claudio Ceregatti.
Assim que os primeiros carros começam a roncar forte, o João Henrique se assusta e chora um pouco, enquanto o Gabriel se diverte com a 'confusão' toda. Minha esposa Aglaís tá com 'cara de paisagem', sem acreditar em tudo que vê.
Os carros começar a ir pra pista, e em alguns segundos os primeiros já passam na reta, com os motores berrando: "Estamos vivos. Sejam bem vindos ao paraíso!".
Que sensação maravilhosa.
Assim que o Zullino pára nos boxes com o Kaimann, o Trevisan exclama: "Vai, Francis".
Nem pisquei, já pulei dentro do carro e me acomodei.
Uma checada nos comandos do carro...
... e alguns segundos depois percebo que sou muito grande pro carro e não consigo movimentar os pés. Escolhi acelerador e embreagem.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
Se a cabeça me ajudar, vou fazer na ordem cronológica dos que eu andei.
O primeiro deles foi o Fórmula Fiat Kaimann, mas vamos ao começo de tudo: a viagem.
Saímos daqui de Floripa com um pouco de atraso, e antes de completar 100 km de viagem o primeiro imprevisto. O João Henrique passou mal com 'balanço' do carro e soltou um 'jato' de vômito dentro do carro.
Quem tem filho sabe que a possibilidade de isso acontecer é grande, e quase sempre acontece.
Tivemos que parar para um 'pit stop' de quase 1 hora para limpar tudo, já que a 'lambuzeira' no carro foi grande.
Quando voltamos para a estrada, em menos de 2 minutos já pegamos uma imensa fila parada. Obras na estrada... Cerca de 20 minutos depois, pista liberada e uma fila gigantesca de caminhões pela frente.
Depois de algum tempo, paramos em Lages para o almoço, e estrada novamente. Mais 2 paradas por causa das obras, e mais atraso.
Por volta das 16: 30 chegamos em Passo Fundo (até que enfim!). Rápido 'pit stop' no hotel pra um banho e rumo ao Museu do Automobilismo Brasileiro, onde já estava reunida toda a turma.
De lá novamente para o hotel para outro banho e depois um maravilhoso jantar oferecido pelo anfitrião Paulo Afonso Trevisan.
Perto da meia noite retornamos ao hotel. Outra 'romaria' para banho, ajeitar as coisas para o dia seguinte, checar emails e até cair na cama já devia ser quase 2 da manhã. O corpo estava morto, mas a cabeça se negava a desligar, e ficava repetindo: "o dia chegou, é hoje!".
Isso se repetiu a madrugada inteira, até o 'pequeno' João Henrique acordar e reclamar de alguma coisa. Em seguida dormiu, mas eu despertei novamente, e o tempo não passava mais.
O barulho na rua, a chuva que caiu durante a madrugada, os argentinos conversando alto pelos corredores do hotel, tudo era motivo pra mais agonia.
Tinha vontade de tirar todo mundo da cama e me mandar pra Guaporé, dormir no chão dos boxes mesmo. Não aguentava mais aquela tortura da espera.
5 e pouco da manhã o alarme me acorda em definitivo. Abro os olhos e o cérebro me diz: "É HOJE!". Até que enfim chegou o dia.
Vou tomar um banho, faço a barba, escovo os dentes, passo a mão nas minhas coisas e já deixo tudo na porta do quarto, prontinho pra sair. Falta só acordar a turma, tomar café da manhã e ir pra estrada. Alguns minutos depois, 'pit stop' pra gasolina e comprar água, bolacha e outras coisas pras crianças, mais uma paradinha na farmácia e 07:45 estamos na estrada.
Exatamente às 08:55 estamos embaixo do portal da cidade de Guaporé, uma cidade pequena e muito bonita.
Não ia pra lá desde 1998, e consegui lembrar de algumas coisas. Atravessar a cidade inteira e chegar no outro lado, onde está localizado o Autódromo, parece uma tortura. É quase mais longe que a estrada de Passo Fundo até Guaporé.
Em alguns minutos, às 09:02, o portal do Autódromo. Não morri, mas cheguei ao paraíso. Passamos por baixo do túnel e em seguida o portão dos boxes.
Nessa hora não sentia mais as mãos, os pés, o chão... Já estava em outra dimensão, e o que estava ali era o 'piloto automático' do cérebro.
Estaciono nos boxes, um 'bom dia' pra todo mundo, abro o porta malas e já vou em busca do macacão. Pego ele e vou para o banheiro me trocar, onde o "Mestre Joca" e o Jan Balder já estão devidamente 'paramentados' e contando histórias.
Na saída vejo aquela movimentação toda: carros roncando, Paulo Trevisan correndo de um lado pro outro com uma prancheta na mão, "Saloma", Ceregatti e Lucca já com seus macacões, Eric e Belair com seus capacetes na mão, assim como o Vicente. Dentro de um dos boxes o Zullino já a postos dentro do Fórmula Fiat Kaimann. O "Vitão" já dentro do Omega, e no box ao lado...
... Jan Balder já devidamente 'atado' no Polar que fora seu, com uma cara de menino encantado. O nó na garganta aparece e os olhos ficam marejados. Jan Balder com o Polar na pista novamente. Momento histórico, e eu estava lá!
Ao lado do Jan, "il commendatore' Claudio Ceregatti.
Assim que os primeiros carros começam a roncar forte, o João Henrique se assusta e chora um pouco, enquanto o Gabriel se diverte com a 'confusão' toda. Minha esposa Aglaís tá com 'cara de paisagem', sem acreditar em tudo que vê.
Os carros começar a ir pra pista, e em alguns segundos os primeiros já passam na reta, com os motores berrando: "Estamos vivos. Sejam bem vindos ao paraíso!".
Que sensação maravilhosa.
Assim que o Zullino pára nos boxes com o Kaimann, o Trevisan exclama: "Vai, Francis".
Nem pisquei, já pulei dentro do carro e me acomodei.
Uma checada nos comandos do carro...
... e alguns segundos depois percebo que sou muito grande pro carro e não consigo movimentar os pés. Escolhi acelerador e embreagem.
Saio dos boxes, já com os olhos marejados, passo a 2ª marcha e as lágrimas correm pelo rosto. Contorno o primeira curva, passo a terceira e faço o reconhecimento da pista na primeira volta. O traçado é uma delícia, parece que uma curva te joga dentro da outra, até a 9 (última curva da pista) te jogar dentro da grande reta.
Passo pela primeira vez em frente aos boxes. Procuro minha família pra um 'tchauzinho' e coloco a 4ª. Como não consigo movimentar os pés, paro de acelerar já no meio da reta e deixo o carro 'rolar' até a placa dos 100 metros, quando 'espeto' com cuidado a 3ª para reduzir, já que não tenho acesso aos freios.
Em seguida escuto um ronco forte, de motor 'nervoso'. Uma olhadinha pra trás e vejo o Polar Divisão 4 com Jan Balder ao volante. Um sinal com a mão indicando o lado pra ele passar e lá se vai o Jan com seu 'brinquedo' dos anos 70.
Novamente as lágrimas caem pelo rosto. Que honra, fui ultrapassado pelo Jan Balder com seu Polar!
Mais 2 voltas e já acelero mais forte. O cérebro avisa que é melhor parar, pois sem conseguir colocar o pé no freio, a chance de dar cagada é grande, e o carro tem um valor histórico gigantesco e não seria eu o responsável por carregar uma marca tão negativa na minha vida.
Automaticamente 'levanto o pé' do acelerador e dou uma última volta, prestando atenção nos detalhes do traçado, na beleza do circuito e principalmente nos detalhes do carro. O trabalho da suspensão, o 'rangido' que o chassi produz, a suavidade do motor.
É tudo uma delícia, um sonho!
E depois nos boxes foi só alegria. Jan Balder, Luiz "Saloma" Salomão, Reginaldo Vitullo ("Regi Nat Rock") lá atrás, eu e o Joaquim Lopes ("Mestre Joca").
E depois nos boxes foi só alegria. Jan Balder, Luiz "Saloma" Salomão, Reginaldo Vitullo ("Regi Nat Rock") lá atrás, eu e o Joaquim Lopes ("Mestre Joca").
Amanhã conto a experiência com Omega.
PS: No Blog do Saloma, no Blog do Sanco, no Blog do Mestre Joca e no Blog do Zullino tem mais imagens e relatos do final de semana. Vale a pena e eu recomendo a leitura.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (V)
Há exatamente 1 semana atrás a essa hora eu minha 'tropa' já estávamos saindo para a estrada rumo a Passo Fundo.
Os dias que antecederam a viagem foram quase que torturantes. O tempo não passava, o relógio parecia estar parado, e agora já faz 1 semana que tudo aconteceu.
O Paulo Trevisan recebeu os convidados no Museu do Automobilismo Brasileiro, e como sempre, tratou a todos com extrema educação, respeito, hospitalidade e atenção.
Quem esteve no "PoeirasTur" no final de Outubro do ano passado ou em algum outro evento com o Paulo sabe do que estou falando. Nem parece que ele é brasileiro.
Aliás, se tivéssemos mais uns 180 milhões de pessoas nesse Brasil varonil com a educação, o respeito, a fibra e a inquietude do Paulo, não tenho a menor dúvida que seríamos o melhor país do mundo.
Infelizmente não dá pra esperar muito de um povo que na média é vagabundo, preguiçoso, que se nega a "gostar" de política (leia-se ENTENDER, na essência da palavra) e que é PHD em futebol.
Não quero entrar nesse assunto porque é capaz de aparecer uns 'pára-quedistas' acéfalos que nunca entraram no POEIRA NA VEIA e vão querer dar lição de moral com as cuecas nas mãos, então deixa pra lá.
Divirtam-se com mais algumas imagens do final de semana inesquecível. E ainda mais!
O Paulo dando uma aula de história ao lado do Fórmula Júnior DKW...
... e os alunos ligados no papo.
Enquanto isso meus filhos Gabriel e João Henrique registravam o momento fazendo pose ao lado 'Deka' do pseudo-piloto-jornalista-falso-soviético-socialista-e-braço-duro-demais Flavio Gomes.
Também aproveitaram para posar a lado da Carretera 9, 'xodó' do Paulo Trevisan.
A turma reunida no excelente jantar na noite de sexta...
... e sábado pela manhã a visão do paraíso: a curva 1 do Autódromo de Guaporé. Uma delícia!
Seria "Claudio Ceregaldi" ou "Emerson Fittigatti"?
Minha vez de ir pra pista com o Aldee. Fui...
... e quem foi também, só que de Karmann Ghia Porsche Dacon foi o grande Jan Balder.
A alegria pregada na cara do anfitrião do evento, Paulo Afonso Trevisan, de macacão preto.
Valeu Paulo, obrigado!
Eu com o Fórmula Fiat Kaimann, sendo "engolido" pelo Omega com Armando "Belair" ao volante. Mais atrás Joaquim Lopes ("Mestre Joca") com o Karmann Guia Porsche Dacon.
O vídeo foi feito pelo Rodrigo Daprá.
Depois de mim, foi a vez do Leandro Sanco sentir o prazeroso gostinho do Aldee.
Os dias que antecederam a viagem foram quase que torturantes. O tempo não passava, o relógio parecia estar parado, e agora já faz 1 semana que tudo aconteceu.
O Paulo Trevisan recebeu os convidados no Museu do Automobilismo Brasileiro, e como sempre, tratou a todos com extrema educação, respeito, hospitalidade e atenção.
Quem esteve no "PoeirasTur" no final de Outubro do ano passado ou em algum outro evento com o Paulo sabe do que estou falando. Nem parece que ele é brasileiro.
Aliás, se tivéssemos mais uns 180 milhões de pessoas nesse Brasil varonil com a educação, o respeito, a fibra e a inquietude do Paulo, não tenho a menor dúvida que seríamos o melhor país do mundo.
Infelizmente não dá pra esperar muito de um povo que na média é vagabundo, preguiçoso, que se nega a "gostar" de política (leia-se ENTENDER, na essência da palavra) e que é PHD em futebol.
Não quero entrar nesse assunto porque é capaz de aparecer uns 'pára-quedistas' acéfalos que nunca entraram no POEIRA NA VEIA e vão querer dar lição de moral com as cuecas nas mãos, então deixa pra lá.
Divirtam-se com mais algumas imagens do final de semana inesquecível. E ainda mais!
O Paulo dando uma aula de história ao lado do Fórmula Júnior DKW...
... e os alunos ligados no papo.
Enquanto isso meus filhos Gabriel e João Henrique registravam o momento fazendo pose ao lado 'Deka' do pseudo-piloto-jornalista-falso-soviético-socialista-e-braço-duro-demais Flavio Gomes.
Também aproveitaram para posar a lado da Carretera 9, 'xodó' do Paulo Trevisan.
A turma reunida no excelente jantar na noite de sexta...
... e sábado pela manhã a visão do paraíso: a curva 1 do Autódromo de Guaporé. Uma delícia!
Seria "Claudio Ceregaldi" ou "Emerson Fittigatti"?
Minha vez de ir pra pista com o Aldee. Fui...
... e quem foi também, só que de Karmann Ghia Porsche Dacon foi o grande Jan Balder.
A alegria pregada na cara do anfitrião do evento, Paulo Afonso Trevisan, de macacão preto.
Valeu Paulo, obrigado!
Eu com o Fórmula Fiat Kaimann, sendo "engolido" pelo Omega com Armando "Belair" ao volante. Mais atrás Joaquim Lopes ("Mestre Joca") com o Karmann Guia Porsche Dacon.
O vídeo foi feito pelo Rodrigo Daprá.
Depois de mim, foi a vez do Leandro Sanco sentir o prazeroso gostinho do Aldee.
PS: No Blog do Saloma, no Blog do Sanco, no Blog do Mestre Joca e no Blog do Zullino tem mais imagens e relatos do final de semana. Vale a pena e eu recomendo a leitura.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (IV)
Depois de uma dose tão cavalar de alegria, emoção e adrenalina, a volta a realidade é a parte mais dura de tudo.
Mesmo ainda estando em completo e total estado de graça, a chatice do dia a dia se tornou mais sem cor, sem som e sem vida depois de tudo o que aconteceu em Passo Fundo e Guaporé.
Um filósofo sábio - e provavelmente bêbado - já dizia: "Tudo que é bom dura pouco".
Infelizmente é verdade, mas a vida é assim, e o que mais importa nessa vida é a vida que levamos e as coisas que fazemos.
Divirtam-se com mais algumas imagens do final de semana inesquecível. E vem mais, muito mais!
Na entrada do Autódromo de Guaporé uma escultura com o desenho da pista, que diga-se de passagem é um delícia. É pé no assoalho o tempo inteiro!
Ter o prazer de sentar num carro que foi do Emerson Fittipaldi já é um teste pro coração. Pilotá-lo então... Minha cara diz tudo, ou pelo menos uma boa parte.
E como a ocasião era pra lá de especial, nada melhor que estrear um "kit" novo: capacete, macacão, luva, sapatilha, balaclava, meia e cueca. Sim, até a cueca era nova!
A única coisa que não era 'zero bala' era a camiseta, pois era uma camiseta do histórico encontro das Carreteras, organizado pelo próprio Paulo Trevisan em Passo Fundo em 2007.
"Família unida jamais será vencida!". Só eu sei como a alegria desse dia foi redobrada por ter os meus comigo, partilhando de um momento sublime e histórico.
É privilégio de poucos, e eu tive!
Faltou só minha mãe, minha grande incentivadora, mas tenho certeza que lá do céu ela estava vendo e com um sorrisão na cara também.
É hora do meu momento "Emerson": vamos para a pista!
Esse carro é uma delícia de guiar.
Mais tarde andei com o Aldee. Aí o "sistema é bruto" mesmo.
Aqui dá pra ter uma breve noção de como o Aldee é rápido.
O Leandro Sanco em entrevista ao Marcos Moschetta, do Speed Channel. Falou muito bem, emocionado e emocionando. Mereceu aplausos da turma ao final da entrevista.
Guilherme (o "mineirim quietim" do Speed), Lucca Furquim, eu, Claudio Ceregatti e Leandro Sanco. Na frente os meus pimpolhos João Henrique e Gabriel.
Antônio Seabra, Claudio Ceregatti e Luiz "Saloma" Salomão trocando impressões sobre os carros.
Eu e Jan Balder com meus filhos João Henrique e Gabriel.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
Mesmo ainda estando em completo e total estado de graça, a chatice do dia a dia se tornou mais sem cor, sem som e sem vida depois de tudo o que aconteceu em Passo Fundo e Guaporé.
Um filósofo sábio - e provavelmente bêbado - já dizia: "Tudo que é bom dura pouco".
Infelizmente é verdade, mas a vida é assim, e o que mais importa nessa vida é a vida que levamos e as coisas que fazemos.
Divirtam-se com mais algumas imagens do final de semana inesquecível. E vem mais, muito mais!
Na entrada do Autódromo de Guaporé uma escultura com o desenho da pista, que diga-se de passagem é um delícia. É pé no assoalho o tempo inteiro!
Ter o prazer de sentar num carro que foi do Emerson Fittipaldi já é um teste pro coração. Pilotá-lo então... Minha cara diz tudo, ou pelo menos uma boa parte.
E como a ocasião era pra lá de especial, nada melhor que estrear um "kit" novo: capacete, macacão, luva, sapatilha, balaclava, meia e cueca. Sim, até a cueca era nova!
A única coisa que não era 'zero bala' era a camiseta, pois era uma camiseta do histórico encontro das Carreteras, organizado pelo próprio Paulo Trevisan em Passo Fundo em 2007.
"Família unida jamais será vencida!". Só eu sei como a alegria desse dia foi redobrada por ter os meus comigo, partilhando de um momento sublime e histórico.
É privilégio de poucos, e eu tive!
Faltou só minha mãe, minha grande incentivadora, mas tenho certeza que lá do céu ela estava vendo e com um sorrisão na cara também.
É hora do meu momento "Emerson": vamos para a pista!
Esse carro é uma delícia de guiar.
Mais tarde andei com o Aldee. Aí o "sistema é bruto" mesmo.
Aqui dá pra ter uma breve noção de como o Aldee é rápido.
O Leandro Sanco em entrevista ao Marcos Moschetta, do Speed Channel. Falou muito bem, emocionado e emocionando. Mereceu aplausos da turma ao final da entrevista.
Guilherme (o "mineirim quietim" do Speed), Lucca Furquim, eu, Claudio Ceregatti e Leandro Sanco. Na frente os meus pimpolhos João Henrique e Gabriel.
Antônio Seabra, Claudio Ceregatti e Luiz "Saloma" Salomão trocando impressões sobre os carros.
Eu e Jan Balder com meus filhos João Henrique e Gabriel.
Eles ainda não fazem idéia do valor desse registro, mas um dia saberão, e essa foto ficará guardada pra sempre!
Vicente Miranda com o Paulo Trevisan, e atrás o Roberto Zullino fazendo 'chifrinho' no Vicente.
Clima de descontração e alegria sempre, além das tradicionais gozações.
Armando "Belair" tentando explicar pro Paulo Trevisan porque fez o motor do Omega ir até 'trocentos' mil giros.
Ô Belair, Omega não é kart. Não pode tentar levar até 18 mil RPM...
A boa turma reunida. Da esquerda para a direita, em pé, estão João César, os outros dois não lembro do nome, Guilherme (Speed), Anselmo Martini, Leandro Sanco, Luiz "Saloma" Salomão, Paulo Afonso Trevisan, Jan Balder, Vicente Miranda com sua esposa Denise, Eric Darwich, Reginaldo Vitullo ("Regi Nat Rock"), Victor Lagrotta ("Vitão"), Rodrigo Daprá, eu, minha esposa Aglaís com o João Henrique no colo e o Armando "Belair".
Vicente Miranda com o Paulo Trevisan, e atrás o Roberto Zullino fazendo 'chifrinho' no Vicente.
Clima de descontração e alegria sempre, além das tradicionais gozações.
Armando "Belair" tentando explicar pro Paulo Trevisan porque fez o motor do Omega ir até 'trocentos' mil giros.
Ô Belair, Omega não é kart. Não pode tentar levar até 18 mil RPM...
A boa turma reunida. Da esquerda para a direita, em pé, estão João César, os outros dois não lembro do nome, Guilherme (Speed), Anselmo Martini, Leandro Sanco, Luiz "Saloma" Salomão, Paulo Afonso Trevisan, Jan Balder, Vicente Miranda com sua esposa Denise, Eric Darwich, Reginaldo Vitullo ("Regi Nat Rock"), Victor Lagrotta ("Vitão"), Rodrigo Daprá, eu, minha esposa Aglaís com o João Henrique no colo e o Armando "Belair".
Na turma dos agachados estão, da esquerda para a direita, Lucca Furquim, o outro não lembro quem é, Graeff, o do lado também não lembro o nome, o outro Graeff, Rafael Aun, Antônio Seabra, Joaquim Lopes ("Mestre Joca"), Roberto Zullino, Tereza Balder (esposa do Jan) e o Gabriel.
Faltou o nobre comendador Claudio Ceregatti, que neste momento vagava a pé pela pista, derramando lágrimas e agradecendo aos deuses da velocidade pelo formidável dia.
Faltou o nobre comendador Claudio Ceregatti, que neste momento vagava a pé pela pista, derramando lágrimas e agradecendo aos deuses da velocidade pelo formidável dia.
E pra fechar com chave de ouro, algumas palavras do Jan Balder sentado no Polar que fora seu nos anos 70.
Quem fez o vídeo foi o Anselmo Martini.
Quem fez o vídeo foi o Anselmo Martini.
PS: No Blog do Saloma, no Blog do Sanco, no Blog do Mestre Joca e no Blog do Zullino tem mais imagens e relatos do final de semana. Vale a pena e eu recomendo a leitura.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
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