Imagem do Dia

Inauguração do Autódromo de Chapecó, 1991.

Nedir "Faísca" Nardini (Passat 92), Dirceu Gonsales (Fusca 34) e Fabrício Silveira (Gol 60).

Exatamente hoje, 24 de agosto, essa imagem completa 33 anos!

Foto: Acervo Alex "Xerife" Fernandes

39 anos atrás...

Era um belíssimo domingo ensolarado e muito quente naquele 26 de Fevereiro de 1984, em São Carlos. Foi nesse dia que pisei pela primeira vez no autódromo e, picado pelo mosquito da poeira, nunca mais saí!!!

Nunca esqueci da cena, assim que cheguei no autódromo, a Brasília 34 do "Touro" Granemann e o Fusca 77 do João Carlos Boaventura, que tinha a espetacular pintura da Kohlbach. Fico arrepiado e com os olhos cheios de lágrimas só de lembrar!

Foi nesse dia que sentenciei pra minha mãe que quando eu crescesse iria correr de Fusca, e desse sonho/desejo/vontade nasceu a TCC, um dos maiores orgulhos que tenho na vida!

Tive a honra e o privilégio de conviver e ter amizade com muitos dos meus ídolos de infância, desfrutar de bons momentos ao lado de muitos deles e ouvir histórias magníficas, e sempre faço questão de dizer a eles o tanto que foram (e são!) importantes na minha vida.

Eu daria um braço pra voltar no tempo e viver essa época novamente...

O grid da 1.600cc naquele 26 de fevereiro de 1984: na pole João Carlos Boaventura (Fusca 77), em 2º João Naumes (Fusca 69), em 3º Roberto "Touro" Granemann (Brasília 34), na 4ª posição Roberto "Betinho" Rodrigues (Fusca 5), em 6º Celso Gonsales (Fusca 866), em 8º Carlos Agostini (Chevette 331) e em 9º Leonir Sangalli (Fusca 23).

Foto: Acervo Alex "Xerife" Fernandes

25 anos atrás...

Foi num longínquo 25 de agosto de 1996, 25 anos atrás, que realizei a primeira parte do sonho de ser "pê-loto". Minha estreia foi na "Copa Sadia de Kart", na categoria Fórmula Kart "B", com o bom (?!?!?!) e velho motor V4 com carburação dupla.

O tempo passa, o tempo voa!!!

Eu no Kartódromo de Chapecó, em 1996.

Foto: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl

36 anos atrás...

Autódromo "Gilberto Jair Buzzi", Canoinhas, 25 de agosto de 1985.

O sol brilhando sobre os carros não dá a dimensão do frio do dia anterior, quando nevou na região.

Foto: Acervo Alex "Xerife" Fernandes

24 anos atrás...

Era 24 de maio de 1997 quando fiz minha estreia no Campeonato Catarinense de Automobilismo na 4ª etapa do certame daquele ano. Lembro que eram 27 inscritos na Marcas "N", um grid fantástico pra Chapecó.

Lamentavelmente o motor 'abriu o bico' e a frustração foi grande...

Mexendo nos meus arquivos, encontrei a ficha de inscrição.

Eu com a  "lasanha" 2 (sim, já fui magro!).

Há 24 anos, direto do túnel do tempo!

Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl

Túnel do tempo / Imagem do Dia

Hoje é uma data especial pra TCC: exatos 10 anos atrás, em 16 de maio de 2010, era realizada a primeira prova da história da categoria.

Foram 6 inscritos, o que para alguns foi um prato cheio para fazer chacotas sobre a categoria dos "pau velhos", dos "enferrujados" e outras tantas asneiras que ouvi na época. Porém a partir da etapa seguinte o crescimento foi vertiginoso e o sucesso indiscutível, graças a um 'bando de malucos' que, igual a mim, apenas queriam realizar o sonho de correr, com um orçamento enxuto e sem muita frescura.

Desde aquele 16 de maio de 2010, a TCC já levou pra pista nada menos que 126 pilotos diferentes, sendo que vários deles depois seguiram em outras categorias do Campeonato Catarinense, o que tornou naturalmente a TCC a verdadeira porta de entrada para o Automobilismo Catarinense!

Desde aquele 16 de maio de 2010, a TCC realizou 47 etapas até o momento, sendo que destas foi o maior grid do final de semana em 32 oportunidades e o 2º maior em outras 6 etapas.

De minha parte só tenho que agradecer imensamente a cada um que acreditou na categoria e a tornou maior e melhor do que eu jamais poderia imaginar.

Vida longa à TCC e aos 'TeCeCianos'!

Grid da 1ª prova da história da TCC: Sido Tiedt (Gol 57), Francis H. Trennepohl (Voyage 2), Jonas Weselowski (Gol 31), Sandro Machado (Gol 47), Alan Schwartz (Voyage 30) e Sidney Andrade (Voyage 77).

Fotos: Acervo pessoal Francis Henrique Trennepohl / Ingo Hofmann

"Dinossauros" em ação

Legal demais o José Carlos "Juca" Fuganti ter retornado ao automobilismo no último final de semana em Joaçaba acelerando na Copa Serrana, pela divisão "B". Na "A" outro "dinossauro" das pistas também segue fazendo poeira, o "Totonho", também conhecido como Edson Formolo.

"Juca" e "Totonho" em Joaçaba no último final de semana...

... e "Juca" (Gol 17) e "Totonho" (Fusca 7) alinhados no grid em Santa Cecília, em 1990. 

Fotos: Acervo pessoal Marcelo Cancian / Acervo pessoal "Juca" Fuganti / Acervo Alex "Xerife" Fernandes

Imagem do Dia / Túnel do tempo

Exatamente no dia 12 de junho de 1983, há 35 anos, era inaugurado num domingo chuvoso o autódromo "Gilberto Jair Buzzi", em Canoinhas.

João Carlos Boaventura (Fusca 77) e Manoel "Zaga" Rebelo (Fusca 8).

Foto: Acervo Alex "Xerife" Fernandes

Túnel do tempo (2)

A penúltima etapa da temporada 1988 do Campeonato Paranaense de Velocidade na Terra foi realizada no Autódromo "Aldo Sabatke", em Palmeira, no dia 20 de novembro e contou com um visitante ilustre e veloz: Fábio Stotto Mayor, Campeão Brasileiro de Stock Car daquele ano.
"Fabinho" aceitou o convite para sentir o que é andar na terra e embarcou no Opala 32 do Edison Segantini.

Fábio Sotto Mayor no grid recebendo o apoio do Edison Graczyk...

... e o Opala 32 em ação. 

Há 28 anos, direto do túnel do tempo!

Fotos: Jornal Auto Pista / Acervo Alex "Xerife" Fernandes

Túnel do tempo (1)

A sequência abaixo aconteceu exatamente no dia 12 de julho de 1987 em São Bento do Sul.

Durante uma disputa o Fusca 22 do Edson Gohr tocou a traseira do Voyage 4 do Sidney Andrade, o "Ney"...

... que acabou capotando.

"Ney" saiu ileso do carro, enquanto José Carlos "Juca" Fuganti (Gol 17) e Rodolfo "Rudi" Erhardt (Gol 11) passam pela curva 1.
Há 29 anos, direto do túnel do tempo!

Fotos: Acervo Alex "Xerife" Fernandes

7 anos atrás...

Exatamente 7 anos atrás, no dia 25 de junho de 2009, anunciei nesta postagem o surgimento de uma nova categoria aqui em Santa Catarina, voltada para carros clássicos e que naquele momento sequer tinha nome ainda.
Uma das primeiras pessoas a abraçar a ideia foi o Sidney Andrade, o "Ney", que muito contribuiu com seus conhecimento técnico na elaboração dos primeiros regulamentos.
Foi o início efetivamente da TCC (Turismo Clássico Catarinense), que tal qual uma criança que nasce feia e desengonçada era motivo de deboche e gozação por muitos 'experts' (???) do meio automobilístico. Mas ela cresceu, ficou bonitinha e como consequência apareceu um monte de "pai da criança" no meio do caminho, inclusive e principalmente gente que jamais teve qualquer relacionamento com a categoria, e vejo isso como uma comprovação de sucesso. 
O caminho foi árduo, tortuoso, tive vontade de desistir, senti raiva e tristeza em alguns momentos com algumas atitudes de algumas pessoas, mas olhando pra trás sinto um orgulho que não cabe no peito e uma alegria do tamanho do mundo pelo que fizemos, todos que abraçaram essa ideia. 
Os méritos da TCC ter se tornado o que se tornou não são meus, mas sim dos pilotos que acreditaram nesse sonho, bem como seus mecânicos e preparadores, que tanto contribuem para o crescimento da categoria.
Obrigado a todos que contribuíram e continuam fazendo da categoria uma referência no cambaleante e capenga automobilismo catarinense, que, aliás, passa por uma fase crítica, onde os problemas vão muito além da situação econômica, infelizmente.
Vida longa à TCC!

 

São Carlos, 26 de Fevereiro de 1984

Começo essa postagem com os olhos marejados. Essa imagem "fez aniversário" na última sexta feira, dia 26, quando completou 27 anos.
Foi exatamente neste dia que assisti pela primeira vez uma corrida na terra, 1 mês e meio antes de completar 4 anos de vida.
Dizem que com o tempo esquecemos das coisas, principalmente aquelas vividas na infância, mas algumas coisas marcam demais, e essa foi uma delas.
Até hoje lembro que no sábado de manhã vi 2 Fuscas passando pelo centro de São Carlos em cima de um caminhão, depois a expectativa gigantesca em ir pro Autódromo no domingo, e lá chegando o primeiro carro que vi 'rasgar a reta' na minha frente foi a Brasília 34 do "Touro" (e foi amor à primeira vista!), em seguida passou o Fusca 77 do João Carlos Boaventura com a pintura lindíssima da Kohlbach.
Nessa hora o 'mosquitinho da velocidade' já tinha dado milhares de picadas e não havia mais volta pro meu caso. A poeira grudou nos pulmões e depois disso passei a ser esse "doente" que sou pela terrinha.
Fui em praticamente todas as provas em São Carlos. Não perdia nem os treinos "extras" dos pilotos da região em sábados e/ou domingos em que não havia corrida.
Passei centenas de horas vendo o Plínio Klauck treinar com o Opala 22, o Valdir Heinen com Passat 86 (que depois teve o número 97), assim como os irmãos Zeca e o Jaime Kolling (JK Pneus) com o Opala 29, O César Dini com o Opala, tinha também um TL preto com o patrocínio da funerária "Funebrás", do Astor Gassen, uma Brasília vermelha e amarela com o número 777, do Mário Sperandio, o "Faísca" com o Fusca 66 e até o Lizandro Vacari quando comprou o Voyage do César "Pancho" Gritti treinou por lá.
Andei milhares de vezes nessa pista de bicicleta e tive o prazer de andar de carona no Opala 29 do "Zeca" Kolling uma vez, com ele ao volante.
Além de mim tinha mais umas 2 ou 3 crianças dentro do carro, e o "Zeca" foi bem devagar, apenas na famosa "reta da hípica" (que tinha cerca de 900 metros) ele acelerou valendo por alguns instantes.
Nunca mais esqueci do ronco do motor, o 'tranco' que o Opala dava a cada acelerada, o barulho da 'farofa' batendo no assoalho do carro e principalmente a alegria que senti.
Nunca fui tão feliz em tão poucos minutos! Só eu sei o quanto isso me faz bem e o tanto que está fazendo falta sentir isso novamente...

Na pole João Carlos Boaventura (Fusca 77 - Kohlbach), em 2º João Naumes (Fusca 69), em 3º Roberto "Touro" Granemann (Brasília 34 - Bonplac) e na 4ª posição Roberto "Betinho" Rodrigues (Fusca 5 - Viamar). Ao lado do Fusca 77 está o Niberto Reuter (sem camisa e com as mãos na cintura), ex-piloto e pai dos irmãos Maurício e Márcio Reuter.

Por hoje chega, preciso de uma caixa de lenço...

Foto: Acervo pessoal Maurício Reuter