Depois do Omega, sou "escalado" pelo Paulo Trevisan para o Fórmula Ford JQ Reynard 1988 que fora do Rubens Barrichello, o mesmo carro que ele venceu um corrida aqui em Florianópolis em Abril de 1989.
Só pela experiência maravilhosa que havia passado instantes atrás com Omega já tinha valido todo o final de semana, mas era óbvio que eu não ia jogar fora essa oportunidade.
Lá fui eu pra dentro do cock pit, que achei que seria bem apertado, mas para minha surpresa fiquei perfeitamente encaixado lá, com tudo na medida certa, desde os pedais ao volante.
O Marcão (comandante da competente turma de 'mecas' do Museu do Automobilismo Brasileiro, a quem registro aqui meu grande agradecimento pelo esforço que todos fizeram em prol da nossa diversão e alegria) me ajuda com o cinto.
Posicionado corretamente dentro do carro e com o cinto afivelado, alguém - que não lembro que era, provavelmente o cinegrafista do Speed - me ajuda com o volante e busco o botão de partida. Nada feito, não pegou.
Surge a mão do Armando "Belair" pra ligar a bomba de combustível que eu não havia ligado, e o motor CHT 1.6 com os cerca de 118 cavalos berram.
Busco a 1ª e faço fiasco. Além de não encontrar, uma arranhada de marcha digna de perder a habilitação.
Aparece o Paulo Trevisan e mostra aonde é a 1ª, engatando com a perfeição de quem conhece como poucos aquele carro.
Hora de sair. Uma olhadinha no espelho retrovisor e lá vou eu.
Em alguns poucos segundos já estou dentro da pista, chegando na curva 1. Hora de me apresentar aos freios do carro, que são excepcionais.
Vou fazendo uma 'volta de instalação', passando as marchas, me adaptando ao torque do carro - que é bem forte - e a maneira como ele se comporta nas curvas.
A caixa de câmbio é um doce, parece caixa de Chevette de rua de tão macia que é.
Entrando na grande reta de largada pela primeira vez com esse carro é hora de dar pé no acelerador e sentir a potência. Delícia!
Assim como o Omega, o motor é forte, potente e valente. Chama pra briga.
Depois de atravessar toda a reta, placa dos 100 metros. Levanto o pé, deixo rolar até a placa dos 50, freio e marcha pra baixo. Entro na curva e sinto como se estivesse num kart grande.
É inacreditável como o carro faz curvas. É rápido e ágil tal qual um kart.
Mais 4 voltas pela pista, cada vez buscando um pouquinho a mais do carro, sempre dentro das minhas condições técnicas, e fecho as 5 voltas.
Hora de ir para os boxes, apesar da imensa vontade de andar até acabar o combustível.
Saí de dentro do carro com uma sensação incrível, leve, com a alma massageada por ter tido a oportunidade de andar num carro de corrida de verdade, nascido pras pistas e que não se furta as aceleradas, e apesar de arisco (sem nenhum trocadilho com o patrocinador do carro!) ele até que aceita com certa facilidade as correções após alguma imperícia.
Ganhei na mega sena acumulada, mas o presente não é em dinheiro, e sim em prazer, satisfação e realização.
Obrigado, Paulo!
Amanhã conto como foi andar com o Fitti-Vê.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (VIII)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Nas ruas de Floripa...
Fórmula Ford nas ruas de Floripa na abertura da temporada 1989, com vitória de Rubinho Barrichello e destaque na matéria para o Catarinense (de Chapecó) Alexandre Rigon.
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