Mostrando postagens com marcador Luiz 'Saloma' Salomão. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Aniversariante do Dia (I)

Festança em São Paulo hoje por conta do brother "Saloma", também conhecido como Luiz Salomão, "Fusqueiro" da mais alta qualidade.
Parabéns, felicidades e muitos anos de vida!

"Saloma"...
... e o "Okrasa" em ação em Interlagos, no Torneio de Regularidade.

Fotos: Rodrigo Ruiz - Velocidade On Line / Acervo pessoal Luiz Salomão

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Aniversariante do Dia

Hoje tem festa em São Paulo por conta do brother Luiz Salomão, o "Saloma", responsável pelo excelente "Saloma do Blog" e "Fusqueiro" da mais alta qualidade.
Parabéns, saúde e muitas felicidades!

Saloma...
... e o "Okrasa" em ação em Interlagos, no Torneio de Regularidade.

Fotos: Rodrigo Ruiz - Velocidade On Line / Acervo pessoal Luiz Salomão

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dá-lhe Saloma!!!

E lá de 'Sampa' vem uma boa notícia: o comparsa Luiz Salomão, o "Saloma" do Blog, conquistou no último domingo o Torneio Interlagos de Regularidade, organizado pelo grande Jan Balder.
Parabéns Saloma!!!

domingo, 10 de outubro de 2010

Aniversariante do Dia

Festa hoje em São Paulo pra comemorar o aniversário do grande Luiz Salomão, o "Saloma", que toca com muita maestria o "Saloma do Blog" e é bastante chegado no pedal da direita...
Parabéns, felicidades e sucesso!


Saloma em Guaporé, no Blog Speed Day.

Foto: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sessão de abraços


O abraço de hoje vai para o "comendador" Claudio Ceregatti, lá de São Bernardo do Campo, o Armando "Belair" Dargham, de São Paulo, o Luiz "Saloma" Salomão, de São Paulo, o Fernando Assis, de Ouro, e pro Francis Rosário, de Joinville.

Foto: Internet

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (X)

Depois de uma intensa 'troca de olhares', quase um 'namorico de portão', finalmente coloco as mãos no Aldee, carro que virou febre no Brasil nos anos 90 e que já tinha ouvido muitas histórias - no passado e também durante todo o sábado - do prazer em guiar esse carro.
O Aldee foi desenvolvido em Curitiba por Almir Donatto (daí o nome "ALDEE" - Almir Donato Equipamentos Esportivos) no final dos anos 80 e é quase um "Gol disfarçado", como diz um amigo meu, porém com uma dirigibilidade imensamente melhor do que o Gol, graças ao seu sistema de suspensão que mais parece um Fórmula do que um Turismo.

O Paulo me 'escala' pra pular dentro dele, mas imediatamente o Marcão (chefe dos mecânicos do Museu do Automobilismo Brasileiro) pede para esperar mais um pouco, pois havia um carro parado na pista e era necessário rebocá-lo.
Aguardo alguns minutos, que mais pareciam uma eternidade, e enfim chega a ordem de entrar no carro e acelerar.
Assim como foi com o Omega, tive um pouco de dificuldade em me posicionar dentro do carro, haja vista que o Santo Antônio atrapalha um pouco e o teto é muito baixo, acrescentando-se a isso o meu peso e minha altura.
Dou uma checada nos comandos do carro, as escalas dos relógios (muita gente estoura motor de graça por não se 'antenar' da escala da temperatura do relógio de água, que pode ser em Célsius ou Fahrenheit), posição do câmbio, espelhos retrovisores e surge a dúvida: há 2 bombas de combustível. Chamo o Marcão, que com uma paciência de Jó explica que é necessário usar somente a 1, a 2 pode ficar desligada.
Ligo então o carro e a adrenalina já vai lá em cima.
'Espeto' a 1ª e saio buscando a pista.
Alguns segundos depois, chego na curva 1, já em 4ª marcha, e quando piso no freio ele simplesmente some. O pedal bate no assoalho e levo um tremendo de um cagaço!!!
Sem querer já fiz a primeira curva todo atravessado e imaginando o tamanho da merda que poderia ter dado (lembrei inclusive do 'capote' do Roberto Pruner em Londrina, a quase 200 km/h e que deu perda total no carro).
Penso em ir para os boxes, mas antes decido 'bombar' o pé no freio. Deu resultado, o freio voltou e está tudo bem agora. Chego na 2 disposto a me 'vingar' do carro, e o freio responde maravilhosamente bem.
Dada a primeira 'volta de instalação' para conhecer o carro, as que se sucedem depois desta são quase um treino de classificação, dentro da minha capacidade técnica.
Entro na reta e decido medir a saúde do motor, que tem um torque muito bom e responde bem, apesar de falhar um pouco entre 4 e 5 mil giros, mas depois disso limpava e a 'patada' era de colar no banco.
O motor é um VW 2.0 com cerca de 180 cavalos, devidamente alimentados por dupla carburação Webber 45, sendo que o peso do carro é de aproximadamente 780 quilos.
Na segunda volta entrei forte demais na 3 e o carro balança a traseira dando-me o segundo 'cartão de visitas'. O primeiro foi o susto com a falta dos freios. Apesar disso, busco um pouco a mais.
O carro faz curvas tal qual um kart, colado no chão e 'dobrando' com extrema agilidade. Dá tesão de andar, ele pede mais, exige mais e aceita bem as eventuais bobagens feitas ao volante, fora o fato de a pista ser muito rápida, com um traçado que convida a 'carne fraca' pra acelerar, com uma curva te jogando dentro da outra.
Me adaptei bem ao carro e de todos os que eu andei foi o que eu mais pisei.

Na última volta fiz muito bem o "esse" e em seguida a 9, entrando na reta de 'cano cheio'.
Passo a 4ª, em seguida a 5ª. Dá vontade de não parar de acelerar, o carro pede mais, permite mais, mas a falta de experiência diz que é melhor tirar o pé, chamar no câmbio e nos freios e fazer tudo direitinho.Na placa dos 100 metros dei uma espiadinha no conta giros e outra pro lado. Tive a sensação de estar a pelo menos 170 km/h, e depois em conversa com o Paulo Trevisan ele me confirmou que em 5ª marcha a 5.800 RPM (que era o giro de motor que eu estava) o carro dá entre 175 e 185 km/h.
Com mais um pouquinho dá 'duzentão'!
Chego aos boxes quase morto de cansado, com os braços e pernas moles, por 'culpa' do forte calor (o carro é uma sauna!) e da adrenalina, que corre nas veias numa velocidade incrível.
Saio de dentro do carro com uma sensação magnífica. Parecia que tinha vencido as 24 Horas de Le Mans, com uma satisfação ímpar pela 'briga' que tive com o carro e o tanto que me diverti com aquele "kart em tamanho grande", duro que nem uma pedra, colado no chão, que acelera muito bem e faz curvas de forma inacreditavelmente deliciosa.
Gostaria de ter andado com o Espron BMW depois do Aldee, mas a chuva encerrou as atividades antes do previsto.
Meu "Papai Noel" chegou atrasado, mas chegou me trazendo um dos melhores presentes que já ganhei na vida.
O nome do "Papai Noel" neste caso é Paulo Afonso Trevisan, a quem agradeço penhoradamente pela oportunidade e por ter mantido em mim acesa uma chama que já não brilhava como outrora.
Valeu Paulo!!!
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl

sábado, 23 de janeiro de 2010

Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (VI)

A partir de hoje vou esmiuçar um pouco das minhas experiências com cada carro, já que nunca antes recebi tanto email perguntando sobre a sensação com cada uma daquelas relíquias.
Se a cabeça me ajudar, vou fazer na ordem cronológica dos que eu andei.
O primeiro deles foi o Fórmula Fiat Kaimann, mas vamos ao começo de tudo: a viagem.
Saímos daqui de Floripa com um pouco de atraso, e antes de completar 100 km de viagem o primeiro imprevisto. O João Henrique passou mal com 'balanço' do carro e soltou um 'jato' de vômito dentro do carro.
Quem tem filho sabe que a possibilidade de isso acontecer é grande, e quase sempre acontece.
Tivemos que parar para um 'pit stop' de quase 1 hora para limpar tudo, já que a 'lambuzeira' no carro foi grande.
Quando voltamos para a estrada, em menos de 2 minutos já pegamos uma imensa fila parada. Obras na estrada... Cerca de 20 minutos depois, pista liberada e uma fila gigantesca de caminhões pela frente.
Depois de algum tempo, paramos em Lages para o almoço, e estrada novamente. Mais 2 paradas por causa das obras, e mais atraso.
Por volta das 16: 30 chegamos em Passo Fundo (até que enfim!). Rápido 'pit stop' no hotel pra um banho e rumo ao
Museu do Automobilismo Brasileiro, onde já estava reunida toda a turma.
De lá novamente para o hotel para outro banho e depois um maravilhoso jantar oferecido pelo anfitrião Paulo Afonso Trevisan.
Perto da meia noite retornamos ao hotel. Outra 'romaria' para banho, ajeitar as coisas para o dia seguinte, checar emails e até cair na cama já devia ser quase 2 da manhã. O corpo estava morto, mas a cabeça se negava a desligar, e ficava repetindo: "o dia chegou, é hoje!".
Isso se repetiu a madrugada inteira, até o 'pequeno' João Henrique acordar e reclamar de alguma coisa. Em seguida dormiu, mas eu despertei novamente, e o tempo não passava mais.

O barulho na rua, a chuva que caiu durante a madrugada, os argentinos conversando alto pelos corredores do hotel, tudo era motivo pra mais agonia.
Tinha vontade de tirar todo mundo da cama e me mandar pra Guaporé, dormir no chão dos boxes mesmo. Não aguentava mais aquela tortura da espera.
5 e pouco da manhã o alarme me acorda em definitivo. Abro os olhos e o cérebro me diz: "É HOJE!". Até que enfim chegou o dia.
Vou tomar um banho, faço a barba, escovo os dentes, passo a mão nas minhas coisas e já deixo tudo na porta do quarto, prontinho pra sair. Falta só acordar a turma, tomar café da manhã e ir pra estrada. Alguns minutos depois, 'pit stop' pra gasolina e comprar água, bolacha e outras coisas pras crianças, mais uma paradinha na farmácia e 07:45 estamos na estrada.

Exatamente às 08:55 estamos embaixo do portal da cidade de Guaporé, uma cidade pequena e muito bonita.
Não ia pra lá desde 1998, e consegui lembrar de algumas coisas. Atravessar a cidade inteira e chegar no outro lado, onde está localizado o Autódromo, parece uma tortura. É quase mais longe que a estrada de Passo Fundo até Guaporé.

Em alguns minutos, às 09:02, o portal do Autódromo. Não morri, mas cheguei ao paraíso. Passamos por baixo do túnel e em seguida o portão dos boxes.
Nessa hora não sentia mais as mãos, os pés, o chão... Já estava em outra dimensão, e o que estava ali era o 'piloto automático' do cérebro.
Estaciono nos boxes, um 'bom dia' pra todo mundo, abro o porta malas e já vou em busca do macacão. Pego ele e vou para o banheiro me trocar, onde o "Mestre Joca" e o Jan Balder já estão devidamente 'paramentados' e contando histórias.
Na saída vejo aquela movimentação toda: carros roncando, Paulo Trevisan correndo de um lado pro outro com uma prancheta na mão, "Saloma", Ceregatti e Lucca já com seus macacões, Eric e Belair com seus capacetes na mão, assim como o Vicente. Dentro de um dos boxes o Zullino já a postos dentro do Fórmula Fiat Kaimann. O "Vitão" já dentro do Omega, e no box ao lado...

... Jan Balder já devidamente 'atado' no Polar que fora seu, com uma cara de menino encantado. O nó na garganta aparece e os olhos ficam marejados. Jan Balder com o Polar na pista novamente. Momento histórico, e eu estava lá!
Ao lado do Jan, "il commendatore' Claudio Ceregatti.
Assim que os primeiros carros começam a roncar forte, o João Henrique se assusta e chora um pouco, enquanto o Gabriel se diverte com a 'confusão' toda. Minha esposa Aglaís tá com 'cara de paisagem', sem acreditar em tudo que vê.
Os carros começar a ir pra pista, e em alguns segundos os primeiros já passam na reta, com os motores berr
ando: "Estamos vivos. Sejam bem vindos ao paraíso!".
Que sensação maravilhosa.
Assim que o Zullino pára nos boxes com o Kaimann, o Trevisan exclama: "Vai, Francis".
Nem pisquei, já pulei dentro do carro e me acomodei.
Uma checada nos comandos do carro...
... e alguns segundos depois percebo que sou muito grande pro carro e não consigo movimentar os pés. Escolhi acelerador e embreagem.
Saio dos boxes, já com os olhos marejados, passo a 2ª marcha e as lágrimas correm pelo rosto. Contorno o primeira curva, passo a terceira e faço o reconhecimento da pista na primeira volta. O traçado é uma delícia, parece que uma curva te joga dentro da outra, até a 9 (última curva da pista) te jogar dentro da grande reta.
Passo pela primeira vez em frente aos boxes. Procuro minha família pra um 'tchauzinho' e coloco a 4ª. Como não consigo movimentar os pés, paro de acelerar já no meio da reta e deixo o carro 'rolar' até a placa dos 100 metros, quando 'espeto' com cuidado a 3ª para reduzir, já que não tenho acesso aos freios.
Em seguida escuto um ronco forte, de motor 'nervoso'. Uma olhadinha pra trás e vejo o Polar Divisão 4 com Jan Balder ao volante. Um sinal com a mão indicando o lado pra ele passar e lá se vai o Jan com seu 'brinquedo' dos anos 70.
Novamente as lágrimas caem pelo rosto. Que honra, fui ultrapassado pelo Jan Balder com seu Polar!
Mais 2 voltas e já acelero mais forte. O cérebro avisa que é melhor parar, pois sem conseguir colocar o pé no freio, a chance de dar cagada é grande, e o carro tem um valor histórico gigantesco e não seria eu o responsável por carregar uma marca tão negativa na minha vida.
Automaticamente 'levanto o pé' do acelerador e dou uma última volta, prestando atenção nos detalhes do traçado, na beleza do circuito e principalmente nos detalhes do carro. O trabalho da suspensão, o 'rangido' que o chassi produz, a suavidade do motor.
É tudo uma delícia, um sonho!
E depois nos boxes foi só alegria. Jan Balder, Luiz "Saloma" Salomão, Reginaldo Vitullo ("Regi Nat Rock") lá atrás, eu e o Joaquim Lopes ("Mestre Joca").
Amanhã conto a experiência com Omega.
PS: No Blog do Saloma, no Blog do Sanco, no Blog do Mestre Joca e no Blog do Zullino tem mais imagens e relatos do final de semana. Vale a pena e eu recomendo a leitura.

Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (V)

Há exatamente 1 semana atrás a essa hora eu minha 'tropa' já estávamos saindo para a estrada rumo a Passo Fundo.
Os dias que antecederam a viagem foram quase que torturantes. O tempo não passava, o relógio parecia estar parado, e agora já faz 1 semana que tudo aconteceu.
O Paulo Trevisan recebeu os convidados no Museu do Automobilismo Brasileiro, e como sempre, tratou a todos com extrema educação, respeito, hospitalidade e atenção.
Quem esteve no "PoeirasTur" no final de Outubro do ano passado ou em algum outro evento com o Paulo sabe do que estou falando. Nem parece que ele é brasileiro.
Aliás, se tivéssemos mais uns 180 milhões de pessoas nesse Brasil varonil com a educação, o respeito, a fibra e a inquietude do Paulo, não tenho a menor dúvida que seríamos o melhor país do mundo.

Infelizmente não dá pra esperar muito de um povo que na média é vagabundo, preguiçoso, que se nega a "gostar" de política (leia-se ENTENDER, na essência da palavra) e que é PHD em futebol.
Não quero entrar nesse assunto porque é capaz de aparecer uns 'pára-quedistas' acéfalos que nunca entraram no POEIRA NA VEIA e vão querer dar lição de moral com as cuecas nas mãos, então deixa pra lá.
Divirtam-se com mais algumas imagens do final de semana inesquecível. E ainda mais!
O Paulo dando uma aula de história ao lado do Fórmula Júnior DKW...
... e os alunos ligados no papo.
Enquanto isso meus filhos Gabriel e João Henrique registravam o momento fazendo pose ao lado 'Deka' do pseudo-piloto-jornalista-falso-soviético-socialista-e-braço-duro-demais Flavio Gomes.
Também aproveitaram para posar a lado da Carretera 9, 'xodó' do Paulo Trevisan.
A turma reunida no excelente jantar na noite de sexta...
... e sábado pela manhã a visão do paraíso: a curva 1 do Autódromo de Guaporé. Uma delícia!
Seria "Claudio Ceregaldi" ou "Emerson Fittigatti"?
Minha vez de ir pra pista com o Aldee. Fui...
... e quem foi também, só que de Karmann Ghia Porsche Dacon foi o grande Jan Balder.
A alegria pregada na cara do anfitrião do evento, Paulo Afonso Trevisan, de macacão preto.
Valeu Paulo, obrigado!


Eu com o Fórmula Fiat Kaimann, sendo "engolido" pelo Omega com Armando "Belair" ao volante. Mais atrás Joaquim Lopes ("Mestre Joca") com o Karmann Guia Porsche Dacon.
O vídeo foi feito pelo Rodrigo Daprá.

Depois de mim, foi a vez do Leandro Sanco sentir o prazeroso gostinho do Aldee.
PS: No Blog do Saloma, no Blog do Sanco, no Blog do Mestre Joca e no Blog do Zullino tem mais imagens e relatos do final de semana. Vale a pena e eu recomendo a leitura.

Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (III)

Começo essa postagem com uma confissão: estou cansado, 'mortinho da silva'. Não consigo dormir direito desde sábado, e a culpa é do Paulo Trevisan!
A mente se nega a relaxar, a deixar eu descansar sem que as imagens, os sons, os cheiros, as emoções e sensações saiam da minha frente.
Ontem me dei ao trabalho de abrir o dicionário e procurar sinônimos para algumas palavras, ou até palavras mais nobres, que pudessem expressar de maneira mais elegante o que vivemos e sentimos, mas cheguei a conclusão que perdi 15 minutos do meu dia fazendo isso.
É simplesmente impossível de se externar a mistura de emoções, a alegria lá no íntimo, a rapidez com que a adrenalina circulava pelo corpo.
Não tem nem como comparar com a embreaguês do álcool ou os efeitos que ouvimos falar que as drogas mais fortes são capazes. É um tipo de entorpecência diferente, que em alguns momentos chega a confundir, pois no auge da alegria choramos como crianças que perderam o pirulito ou a Coca Cola.
Infelizmente apenas algumas pessoas que estiveram lá no sábado irão compreender tais sentimentos e sensações, pois vivenciaram tudo aquilo. Gostaria de achar uma maneira para me expressar de forma que todos me entendessem, mas não conseguirei.
Assim sendo, apenas coloco mais algumas imagens do final de semana. Divirtam-se. Vem mais, muito mais!
A turma em volta do Fórmula Júnior DKW. Na esquerda da imagem, abaixo, Joaquim Lopes (o "Mestre Joca") com Antônio Seabra, e mais atrás Leandro Sanco.
Lá em cima estão Roberto Zullino, Paulo Trevisan, Luiz "Saloma" Salomão, Claudio Ceregatti, Victor Lagrotta ("Vitão"), Reginaldo Vitullo ("Regi Nat Rock"), Vicente Miranda e Jan Balder.


E o papo prossegue em volta do Fórmula Júnior DKW, com o Paulo Trevisan dando uma genial aula de história sobre a mecânica do carro, provas que disputou, pilotos, etc., e a turma toda atenta.
Na imagem aparece o Lucca Furquim, Rodrigo Daprá, Claudio Ceregatti, Victor Lagrotta ("Vitão"), Reginaldo Vitullo ("Regi Nat Rock"), e Jan Balder.
E pela cara da galera, dá pra perceber o nível de interesse: Jan Balder, Victor Lagrotta ("Vitão"), Luiz "Saloma" Salomão, Leandro Sanco e um pedaço do Antônio Seabra, todos concentradíssimos.
Outra aulinha no Biposto Ford T de 1925. Rafael Aun e Eric Darwich (praticamente enfiados dentro do carro), "Vitão", Lucca, "Cerega", Armando "Belair", João César, Vicente, Zullino e Trevisan.
Eu com meus filhos Gabriel e João Henrique.Se é pelo Kart que se começa, que se apresentem os patrocinadores...
O João Henrique nem iniciou no kart e já acha que é o Christian Fittipaldi.
O "JH" diz: "papai, 'tubaião' no carro", e o Gabi emenda: "tira uma foto fazendo de conta que ele tá me engolindo". O que a gente não faz pelos filhos!
A 'dona da pensão' já foi mais bruta: avisou com dias de antecedência que queria mesmo era ver o 'Maveco' da Hollywood, e tinha que ter foto. Pois bem, lá em casa funciona assim: a última palavra é minha. SIM SENHORA!
Depois de tanta coisa é preciso dar uma atenção ao amigo estômago, e o Paulo nos levou num restaurante que foi de comer ajoelhado e depois 'lamber os pratos'.
Esses aí deram um prejuízo que teve gente que mal cabia nos carros de corrida no dia seguinte.
O papo rolou descontraído durante o jantar, e na pauta só um assunto: a crise global!
Demorou, mas chegou o tão esperado sábado. Depois de pouco mais de 1 hora de viagem partindo de Passo Fundo, chegamos ao belíssimo Autódromo de Guaporé.
O João Henrique veio 'pilchado pra peleia', mas acabou se assustando no primeiro berro de motor.

Quem vê até diz que isso parece ser um piloto. Só eu sei a alegria que estava por baixo daquele capacete...
... e a minha cara revela um pouco da felicidade depois de brincar com o Omega.

PS: No Blog do Saloma, no Blog do Sanco, no Blog do Mestre Joca, no Blog do Zullino e no Blog da Revista AutoEsporte tem mais imagens e relatos do final de semana. Vale a pena e eu recomendo a leitura.


Fotos: Acervo pessoal Francis Henrique Trennepohl / João César (FNVA)

domingo, 8 de março de 2009

Interlagos, 07/03/09

Sensacional, fantástico e sublime! Três palavras que resumem o dia de ontem.
Estar no “Templo” do Automobilismo Brasileiro e passar o dia inteiro conversando com alguns dos que participaram dos mais belos e importantes capítulos da história das 4 rodas no nosso país e no mundo é uma coisa dos sonhos, que não tem preço e certamente inesquecível.
Se colocar nessa ‘balança’ a maneira como fui recebido por todos, aí vira roteiro de filme.
A turma é simplesmente maravilhosa, espetacular! Já tô com saudades e louco pra voltar.
Daqui da janela do hotel vejo a pista e os carros andando neste exato momento, mas sei que hoje a maioria absoluta desse pessoal show de roda não vai pra pista, pois não tem a Classic Cup, dos carros antigos.
Abaixo algumas fotos de ontem, apenas para registro. Durante esta semana vou postar mais e falar muito sobre esse dia inesquecível.
Gostaria de agradecer muito o carinho e a receptividade de todos.
Espero poder recebê-los em alguma etapa do Catarinense de Terra, mesmo sabendo que jamais conseguirei retribuir tanta gentileza, generosidade e afabilidade com a qual fui recebido por vocês.
Muito obrigado, amigos!
Luiz Salomão, o ‘Saloma’, Rodrigo Ruiz, o “Ingo Hofmann” dos clics em Interlagos, Cláudio Ceregatti, o ‘Comendador’ (ele fica puto com isso!), Jonny’O, o mineirinho matador de desafios e que sabe tudo e mais um pouco de Automobilismo e eu.
Cláudio Ceregatti, eu, Luiz Pereira Bueno, um dos maiores gênios do volante e o ‘Saloma’.
Ceregatti, o Du escondido lá atrás, o grande Luizinho e eu.
Eu com outro gênio das pistas: Francisco "Chico" Lameirão.
Mais um que sabe tudo e mais um pouco: Joaquim, o "Mestre Joca".
Gabriel, meu filho e segurança particular, o 'intrépido' Flavio Gomes e eu.
Fato lamentável: arquibancadas completamente vazias...
... ou melhor, 3 pessoas acompanhando a etapa do Paulista de Automobilismo.

PS: Cláudio “Comendador” Ceregatti, a volta pelas ‘quebradas’ de Interlagos foi uma das coisas mais fantásticas na minha vida.
A aula que você deu sobre a história da pista, os acontecimentos de cada curva, cada pedaço de zebra e guard-rail dariam com certeza um livro, e jamais esquecerei disso.
Obrigado, grande comparsa!

Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl